CLEÓPATRA

 

Card Liebig. Acervo: Luiz Henrique Torres. 

Cleópatra (69 a. C. - 30 a. C.) foi representada inúmeras vezes em imagens posteriores a sua vida. Se tornou um ícone de beleza, sedução e sensualidade. Sua ancestralidade é grega e seu verdadeiro rosto foi construído artisticamente sem uma definição cabal. 

Este card Liebig (cerca de 1900), traz alguns elementos do antigo Egito faraônico como o sarcófago, o vaso cerâmico zoomorfo, vestimentas, a arpa, a esfinge, as pirâmides etc. 

Cleópatra fazia parte das Dinastias Ptolomaicas (303 a.C. - 30 a.C.) que tiveram por base as conquistas do macedônio Alexandre, o Grande. Este período de dominação estrangeira do Egito se insere na tradição helenística fundada na expansão grega no Mar Mediterrâneo. Realizações desta época foram a construção de Alexandria (com o farol e a biblioteca), o templo de Hórus em Edfu e o templo de Ísis em Filas. 

Cleópatra era da linhagem dos reis ptolomaicos e foi a rainha do Egito a partir de 51 a. C. (ao longo do tempo casou-se com dois de seus irmãos). Posteriormente, seu amante e aliado, Marco Antônio, foi derrotada pelo romano Otaviano na batalha naval do Áccio em 31 a. C. No ano seguinte Cleópatra comete suicídio definindo o início da dominação romana no Egito.