Porto do Rio Grande em 1908

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segunda-feira, 11 de abril de 2022

ESTIAGEM EM RIO GRANDE

 

Os últimos dois anos foram de estiagem no Rio Grande do Sul!

A Confederação Nacional dos Municípios considera que os prejuízos provocado pela falta de chuvas já chegam a 42 bilhões de reais. 

Em relação a cidade do Rio Grande, minha observação empírica do ressecamento das plantas e da cobertura vegetal do pátio em minha residência, remete a um volume pífio na precipitação. Desde dezembro, a mangueira não tem dado conta em fornecer água suficiente para as plantas que acabam ressecadas pelo intenso calor solar. Não tenho a informação de quantos milímetros choveu em Rio Grande desde janeiro, mas, nas proximidades da área urbana deve ter sido um volume muito inferior a média histórica para estes meses. 

A cidade do Rio Grande está em estado de emergência e nos primórdios de março de 2022 já registrava 136 milhões de reais em prejuízo (especialmente na soja e pecuária de corte). As dezenas ou centenas de incêndios ocorridos na área rural e junto a área urbana tem evidenciado o ressecamento da vegetação. 

As previsões de chuva para a cidade, que com frequência acompanho a chegada das frentes pelo radar meteorológico e fico na expectativa, parecem se dissipar e previsões de 20mm se tornam 1mm. São observações persistentes porém empíricas sem um procedimento científico. Mas, filosoficamente, me questiono: a precipitação de chuvas em Rio Grande não será neste ano de 2022 uma das menores do Rio Grande do Sul? 

Nas fotografias mais uma das queimadas na vegetação seca e que, neste caso, levou a fumaça para a Vila da Quinta. Era o dia 6 de abril de 2022, por volta das 16h. 

Fumaça encobrindo o sol na Vila da Quinta. Fotografias: Luiz Henrique Torres. 

Foco do incêndio na vegetação na proximidade da Vila da Quinta. 


Fumaça encobrindo o Arroio das Cabeças. 

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