Acervo: Luiz Henrique Torres. |
Agora estamos engajados em uma grande guerra civil que testa se essa nação, ou qualquer nação assim concebida e consagrada, poderá perdurar. Estamos reunidos em um grande campo de batalha dessa guerra. Passamos a dedicar uma parte desse campo como um local de descanso final para aqueles que deram suas vidas aqui para que esta nação pudesse sobreviver. É absolutamente adequado e apropriado que o façamos.
Mas, num sentido mais amplo, não podemos dedicar — não podemos consagrar, não podemos santificar — esse terreno. Os homens corajosos, vivos e mortos, que lutaram aqui, o consagraram, muito além do que nossas pobres faculdades podem adicionar ou diminuir.
O mundo dificilmente notará, nem por muito tempo se lembrará do que dizemos aqui, mas nunca esquecerá o que fizeram aqui.
Devemos nós os vivos, antes, dedicarmos aqui à obra inacabada dos que lutaram aqui e avançaram tão nobremente. Em vez disso, é para nós estarmos aqui dedicados à grande tarefa que resta ante a nós — de que esses mortos honrados inspirem maior devoção àquela causa pela qual eles deram a última medida transbordante de devoção — que nós aqui afirmemos que esses mortos não morreram em vão — que esta nação, sob Deus, haja um renascimento de liberdade — e que o governo do povo, pelo povo, para o povo, não pereça na Terra".
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