Hoje estamos chegando ao limite de tensão no conflito na Ucrânia.
O limite poderá ser superado dia após dia se tornando ainda mais nervoso.
Estamos no pior momento do planeta, em termos globais-, desde a Segunda Guerra Mundial.
Nem na crise dos mísseis de 1962 o perigo era tão acentuado.
Faço esta referência e devido a declaração do Presidente Putin, neste dia 27 de fevereiro: ordenou o Ministério da Defesa Russo para colocar as forças de dissuasão nuclear em alerta máximo. Literalmente, isto contempla unidades responsáveis pelo lançamento de mísseis com ogivas nucleares. Este tom é uma continuidade de seu discurso inicial de que retalharia aqueles que buscassem impedir os plano russos de ocupação da Ucrânia com "consequências nunca antes vista". Discursivamente, ele afirma - censurando a mídia na Rússia- que é apenas uma defesa contra seus agressores ou difamadores.
Esta é a postura mais grave que se pode chegar: ameaçar com o uso de armamento nuclear é um tabu inquestionável pelos resultados da destruição em massa que provocaria no planeta.
O maior perigo no momento é a tensão sofrida pelos militares/técnicos envolvidos no lançamento de mísseis balísticos nos silos, plataformas de lançamento, submarinos nucleares etc. Nos países com esta tecnologia em especial na Rússia, Estados Unidos, Inglaterra, França e China, a movimentação dos responsáveis por estes controles deve ser máxima.
Erros no sistema de identificação de um suposto ataque por mísseis - fato já ocorrido no passado-, poderia trazer uma informação falsa e provocar a retaliação com outro ataque num momento em que se está em exaustão psíquica.
Este tom é perigoso demais e precisa ser atenuado o mais rápido possível. O problema é que sem a Ucrânia cair Putin não deseja uma redução das pressões contra os países contrários a invasão. As ameaças podem até aumentar. Para ele, a celeridade da ocupação russa é fundamental para não precisar ceder numa mesa de negociações, mas, a resistência ucraniana está tornando o controle mais difícil do que o previsto.
Dias difíceis teremos pela frente.
Ainda não chegamos ao auge da escalada dos eventos.
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