Acervo: Luiz Henrique Torres. |
Esta imagem do Beija-Flor da Cia. Fiat Luz é de uma caixa de fósforo que circulou no final dos anos 1960.
Recordo que quando criança, era esta marca de fósforo que acendia o fogão a lenha na casa de minha avó materna. E a alma da casa girava em torno do fogão!
Acreditava que aquele Beija-Flor deveria ter alguma magia relacionada a confecção das cucas e bolachas caseiras que afloravam daquele forno. Ou das comidas saborosas feitas nas panelas de ferro.
Entre a química e a magia, nada como ficar com a parte da degustação dos sabores sem buscar as origens epistemológicas daqueles encantos gastronômicos.
Antes da era do isqueiro, magiclik, acendimento automático no fogão etc, o fósforo era um artigo essencial nas casas e nos bolsos.
Rio Grande chegou a ter uma fábrica de fósforos nos primórdios de 1900. Foi uma das primeiras empresas do Brasil, pois, Vittorio Migliora e José Scarsi fundaram no Rio de Janeiro a primeira fábrica deste segmento em 1893 e que passou a se chamar Cia. Fiat Lux em 1904.
A fábrica em Rio Grande, conforme anúncio de 1908, era propriedade de Pedro Perez & Cia. e empregava 65 operários. Os fósforos eram da marca "Luz".
Ainda não encontrei alguma caixa ou imagem com esta marca dos fósforos produzidos em Rio Grande.
Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
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