Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

BEIJA-FLOR

Acervo: Luiz Henrique Torres.

Esta imagem do Beija-Flor da Cia. Fiat Luz é de uma caixa de fósforo que circulou no final dos anos 1960. 

Recordo que quando criança, era esta marca de fósforo que acendia o fogão a lenha na casa de minha avó materna. E a alma da casa girava em torno do fogão! 

Acreditava que aquele Beija-Flor deveria ter alguma magia relacionada a confecção das cucas e bolachas caseiras que afloravam daquele forno. Ou das comidas saborosas feitas nas panelas de ferro. 

Entre a química e a magia, nada como ficar com a parte da degustação dos sabores sem buscar as origens epistemológicas daqueles encantos gastronômicos.  

Antes da era do isqueiro, magiclik, acendimento automático no fogão etc, o fósforo era um artigo essencial nas casas e nos bolsos. 

Rio Grande chegou a ter uma fábrica de fósforos nos primórdios de 1900.  Foi uma das primeiras empresas do Brasil, pois, Vittorio Migliora e José Scarsi fundaram no Rio de Janeiro a primeira fábrica deste segmento em 1893 e que passou a se chamar Cia. Fiat Lux em 1904.  

A fábrica em Rio Grande, conforme anúncio de 1908, era propriedade de Pedro Perez & Cia. e empregava 65 operários.  Os fósforos eram da marca "Luz". 

Ainda não encontrei alguma caixa ou imagem com esta marca dos fósforos produzidos em Rio Grande.  

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

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