Acervo: Luiz Henrique Torres.
Na quinta-feira (13-01) Bagé registrou a maior temperatura desde o início da quantificação em 1912. Foram quase 42 graus. Em mais de 100 anos, nunca fez tanto calor em Bagé.
O Uruguai teve a maior máxima no país desde 1961 com 42,5 graus.
A Argentina registrou 45 graus e foram identificados mais de 800 focos de incêndios.
A Campanha Gaúcha enfrenta um calor com máximas extremas nos últimos dias.
Tivemos um inverno longo e frio. O verão nos traz esta bolha de calor que foge aos referenciais de duração do último século. Mas, tem sido um fenômeno mais comum nas últimas décadas.
Será o nosso novo normal? Congelar no inverno e derreter no verão? Somos felizardos, pois, outras regiões poderão derreter no inverno e no verão... E o aquecimento global é apenas fruto da imaginação...
Conforme o Serviço de Monitoramento do Clima da União Europeia (Copernicus) os últimos sete anos foram os mais quentes já registrados globalmente. As medições de temperatura que iniciaram na segunda metade do século XIX registram o aumento global de 1,2 graus em relação aos níveis pré-industriais.
O relatório do Sistema Copernicus também destacou o aumento do dióxido de carbono (CO2) e de metano (CH4) na atmosfera. Como seremos uma "nova cidade do metano" em que se fará a regaseificação de metano liquefeito e a queima de quase a metade deste gás na Usina Termelétrica, devemos nos tornar especialistas no assunto metano, dióxido de carbono e aquecimento global.
Afinal, estamos plenamente inseridos na contemporaneidade dos fatores geradores do aquecimento global. Podemos ter orgulho de acompanhar o noticiário da mídia tendo um objeto de veneração convivendo no cotidiano. Especialmente, poderemos respirar os saudáveis efluentes da queima de metano e alimentar a atmosfera com CO2 que é o famoso gás do efeito estufa que faz parceria com outro gás de efeito estufa: o metano!
Nenhum comentário:
Postar um comentário