Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

sexta-feira, 30 de julho de 2021

ESFINGE

 

Selo do Egito com a esfinge em 1869. Acervo do selos: Luiz Henrique Torres. 


Esfinge no selo egípcio de 1872.

Esfinge em 1879. 


Esfinge em selo de 1915. 


Nestes quatros selos emitidos pelo Correio do Egito uma imagem se destaca: a Esfinge. 

A Esfinge egípcia retrata um leão com cabeça humana (de um faraó) e teria um papel de guardiã. Está localizada na grande necrópole de Gizé (margem do Rio Nilo) e hipoteticamente, reproduz a efígie do faraó Quéfren da quarta dinastia (2.558-2.532 a.C.) Quéfren é o faraó que mandou edificar a segunda grande pirâmide de Gizé. 

A Esfinge foi construída em pedra calcária e tem 73 metros de comprimento, 19 de largura e 20 de altura. Aproveitou-se o afloramento rochoso da planície de Gizé para esculpir a estátua.  

Grande parte da existência da Esfinge foi submersa na areia. Em 1.400 a. C. Tutemés IV orientou uma escavação para  liberar as patas dianteiras encobertas pela areia. Houveram períodos em que só a cabeça deve ter fico a descoberto. Em 1817 uma escavação desenterrou o peito da Esfinge. 

Um aspecto que chama a atenção é a ausência do nariz que tinha um metro de largura. Por motivo iconoclasta ou depredação, o nariz foi quebrado com golpes de cinzéis ou hastes em algum momento entre os séculos III e X da Era Cristã. 

Ou seja, a mais de mil anos a estátua perdeu o seu nariz. Porém, muitas representações em cartões-postais e selos egípcios reproduziram um nariz na Esfinge. Motivos estéticos moveram a liberdade dos artistas? 

Dos quatro selos egípcios aqui reproduzidos dois apresentam o nariz (1869 e 1879), um é de difícil identificação (1872) e um, o mais fidedigno, não apresenta o nariz (1915).

Acervo: livro De Volta a Luz, Fundação Biblioteca Nacional, 2003. 

 Uma fotografia registrou o estado da Esfinge em 1871 quando da visita de D. Pedro II e sua comitiva. 

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