Mágico Vento, Mythos Editora, 2020. |
Histórias em Quadrinhos com temáticas voltadas a cometas e
suas manifestações culturais sempre atraem a minha atenção. Foi o caso de
Mágico Vento com a história "A Noite do Cometa" (Mágico Vento – O Retorno n.1, Mythos
Editora, dezembro 2020) cujo roteiro é conduzido por uma narrativa fantástica
no velho oeste do ano de 1881.
Mágico Vento, Mythos Editora, 2020. |
Halley virou sinônimo de cometa...
Desde a antiguidade os cometas são fatores de leituras
sobrenaturais de sinais de acontecimentos funestos e até de pânico por sua
cauda supostamente tocara atmosfera e contaminar com gases venenosos a
superfície. Na história do Mágico Vento
não foi diferente a reação de fascínio, medo e o desencadear de pensamentos
surreais.
Mas se não foi o Halley, qual foi o cometa?
Cromolitografia de Trouvelot In: https://digitalcollections.nypl.org/?TROUVELOT_011
O “grande cometa de
1881” ou “cometa Tebbutt” foi descoberto em 22 de maio deste ano pelo astrônomo
australiano John Tebbutt em Nova Gales do Sul. Em 22 de junho ficou visível no
céu noturno do hemisfério norte e o comprimento da cauda nos dias seguintes era
de 25°
e o brilho do núcleo de magnitude 1. Ainda em agosto o cometa era visível a
olho nu e o astrônomo francês Camille Flammarion o observou com dificuldade em
setembro. Dado seu brilho e observação a olho nu foi denominado de o “grande
cometa de 1881”.
Fotografia obtida em 26 de junho de 1881 e publicada no periódico Die Gartenlaube (1881) em Liepzig. |
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