Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

quarta-feira, 31 de março de 2021

CANAL BIBLIOTECA RIO-GRANDENSE

 Os leitores do blog que desejam conhecer no youtube um pouco das atividades acadêmicas desenvolvidas pela Biblioteca Rio-Grandense podem acessar o endereço: 

https://www.youtube.com/channel/UC7j1O_ThgZkupATQn_U10cA 

Este canal está disponibilizando as palestras realizadas nos recentes "Seminário História e Epidemia" e "Seminário Guerra do Paraguai". 



Para que o canal possa receber a denominação/personalização de "Biblioteca Rio-Grandense" é necessário ter no mínimo 100 inscritos nestes vídeos. 

A inscrição é feita com apenas um clique. 

A cidade e a Biblioteca Rio-Grandense podem consolidar um canal de divulgação que leve nossa produção para todo o planeta. 

Quem quiser visitar e puder ajudar ficaremos agradecidos.

  

RIACHUELO E O PORTO

Acervo: Autor. 

 Este belo cartão-postal da Livraria Americana remete a aproximadamente 1905. 



O cenário é a Rua Riachuelo que está repleta de mercadorias desembarcadas ou a a serem embarcadas nos navios atracados junto ao Porto Velho do Rio Grande. 

Considerável parte da riqueza do Rio Grande do Sul -entre a década de 1820 até a década de 1920-, circularam neste dinâmico espaço de importação e exportação.  

terça-feira, 30 de março de 2021

A BOMBA DE GASOLINA

Cartão-postal. Acervo: https://www.bvcolecionismo.lel.br/

 Este cartão-postal é o n. 6 publicado pelo editor Pitombo Lima. 

Hipoteticamente, remete ao período 1928-1930. 

É a esquina das Ruas 24 de Maio com Senador Corrêa. O portentoso prédio da esquina fazia parte do complexo da Fábrica Ítalo-Brasileira e ao seu lado funcionava o Teatro Guarani. 

A bomba de gasolina é um atrativo a parte devido ao símbolo da suástica. Para o final da década de 1930, com a expansão militar do nazismo, a suástica -que simbolizava entropia crescente- foi banida dos espaços públicos. 

   

segunda-feira, 29 de março de 2021

TRÍPLICE FRONTEIRA BRASIL-ARGENTINA-PARAGUAI

Estou divulgando para os leitores o livro "Fronteiras Irmãs" que é fruto da Tese de Doutorado em Geografia (PPGGeografia/UFRGS) defendida em 2013 por Camilo Pereira Carneiro Filho cujo título é "Processos de Transfronteirização na Bacia do Prata: a Tríplice Fronteira Brasil-Argentina-Paraguai".

A capa do livro está reproduzida abaixo. Quem tiver interesse em adquirir pode fazer contato pelo e-mail: pereiracarneiro.camilo@gmail.com






SUPERLUA

Imagens da Superlua na noite desta segunda-feira, 29 de março de 2021.  


Fotografias: Luiz Henrique Torres. 







HANS STADEN

 

Primeira edição de Hans Staden, História Verdadeira..., 1557. Acervo BBM.

Uma das primeiras fontes etnográficas brasileiras é o diário de Hans Staden em sua permanência no Brasil em meados do século XVI. 

Capturado pelos Tupinambas no litoral de São Paulo, ele ficou nove meses preso e esperando sua execução. 

Neste período preso em 1550, ele observou o cotidiano material e as ritualizações realizadas pelos Tupinambás. Uma de suas observações foi a respeito de uma doença que assolou e matou vários índios nesta aldeia. Possivelmente, uma doença trazida pelos europeus atingiu a população nativa que não tinha resistência no sistema imunológico para enfrentar o desconhecido micro-organismo patogênico (gripe, varíola, tifo?).

Ritualização do enterramento de vítimas da doença reinante. Staden é o personagem de barba no canto inferior direito. 

Ao retornar a sua residência na atual Alemanha ele sistematizou suas memórias e publicou o famoso livro em 1557.  

O relato completo está disponível no artigo publicado no seguinte endereço:   https://blog.bbm.usp.br/2020/uma-epidemia-entre-os-tupinambas-narrada-por-hans-staden/


domingo, 28 de março de 2021

O BRIGADEIRO E OS LIVROS

 

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. Foto do Autor. 

A maquete vencedora do projeto de edificação do monumento a Silva Paes está datada de 1938. 

A obra foi realizada por Humberto Carpinelli e inaugurada em 1939. 

A maquete está preservada na sala de obras raras da Biblioteca Rio-Grandense e o brigadeiro está muito bem acompanhado por milhares de livros. Muitas destas publicações fazia parte de sua biblioteca particular.   

Esta imagem é uma inspiração pois a força e a sabedoria é o equilíbrio necessário para a superação do momento pandêmico atual.  

sábado, 27 de março de 2021

ANOS 1980

 

Cartão-postal da Praça Xavier Ferreira. Editor Edicard. Acervo: Autor. 

Em primeiro plano está o chafariz das Nereidas. Estamos no início dos anos 1980 e o centro da cidade mudou o seu perfil com o surgimento de vários edifícios que romperam com a horizontalidade do cenário. 

O contexto é do inicio do arrefecimento do Distrito Industrial que não contemplou a ocupação de espaços para expansão no Superporto. 

As Nereidas são testemunhas desde o ano de 1874 das sístoles e diástoles na economia local. 

sexta-feira, 26 de março de 2021

PALESTRA TEMPOS DE CÓLERA


 No Seminário Internacional: "História e Epidemia", hoje, dia 26 de março, estarei palestrando sobre os impactos da Epidemia de Cólera na cidade do Rio Grande (1855-1856). 

Endereço para acesso:  www.casaletras.com/sihe

quinta-feira, 25 de março de 2021

FORMAS DA NATUREZA

 

Córrego na Praia do Cassino. Acervo: Luiz Henrique Torres 



As morfologias assumidas na passagem da água num fundo de areia são múltiplas. 

Dependem das incidência dos raios solares, das cores do fundo, da velocidade da água etc. 

Formas diferenciadas surgem como numa pintura naturalista com toques surrealistas.  

quarta-feira, 24 de março de 2021

CORONAVÍRUS E A GUERRA DOS MUNDOS

 

H.G. Wells, Guerra dos Mundos, edição francesa, 1906. Artista Henrique  Alvim Corrêa. 


"Ninguém teria acreditado, nos últimos anos do século XIX, que este mundo era atenta e minuciosamente observado por inteligências superiores à do homem e, no entanto, igualmente mortais; que, enquanto os homens se ocupavam de seus vários interesses, eram examinados e estudados, talvez com o mesmo zelo com que alguém munido de um microscópio examina as efêmeras criaturas que fervilham e se multiplicam numa gota d'água. (...) No entanto, através do abismo do espaço, mentes que em relação à nossa são como a nossa em relação às dos animais que perecem, intelectos vastos, frios e insensíveis, lançavam sobre estes olhares invejosos e, lenta e inexoravelmente, traçavam planos contra nós”. Introdução a Guerra dos Mundos.

H.G. Wells publicou em 1897 (mesmo ano do romance Drácula), o livro Guerra dos Mundos. Os invasores do planeta Terra eram marcianos que eram sugadores de sangue, basicamente, "marcianos-vampiros".

O perigo veio do espaço sideral! Os invasores venceram os terráqueos mas foram mortos por microorganismos (no caso bactérias) que os infectaram, mataram e salvaram a combalida humanidade...

O grande temor no final do século XIX era uma invasão de alienígenas.

Porém, para nos atacar no século XXI, outros organismos nos observaram “atenta e minuciosamente”: os coronavírus.

Estes vírus espionaram a ação humana na aniquilação de ecossistemas para caçar animais silvestres de valor comercial e manter o canibalismo humano. Infectaram e acompanharam a migração de morcegos para longe de seus territórios naturais. Se misturaram aos humanos nas grandes feiras de centros urbanos buscando aperfeiçoar cepas com maior potencial de invasão celular.

Observaram nosso comportamento frívolo de ignorar alertas de perigo iminente. Passaram a conhecer o psique humano pautado por diferenças culturais e estruturas políticas diferenciadas. Reconheceram a egolatria, a arrogância e a centralidade umbiguista de alguns. E desfecharam o ataque...

Diferente do livro de H. G. Wells os microscópicos invasores que promoveram a pandemia -e não os humanos- estão vencendo a guerra dos mundos.
H.G. Wells, Guerra dos Mundos, edição belga, 1906. Artista Henrique  Alvim Corrêa.

Ou será que os humanos é que são os invasores dos ecossistemas e o vírus está apenas contra-atacando e chegando a um resultado semelhante ao epílogo do livro Guerra dos Mundos? Nesta interpretação, os terráqueos estão em sintonia com os invasores marcianos que buscaram conquistar, dominar e aniquilar os habitantes do planeta. Somos invasores que foram invadidos? 

A pandemia exige um repensar da relação humanidade-natureza. A guerra que destrói os ecossistemas e que subjuga as espécies à condição de vampirizados pode produzir monstros cada vez mais letais à presença humana no planeta. Os invasores não estão lá fora. Estão dentro de nós... Literalmente, estão duplamente dentro de nós... 

BARÃO DO RIO BRANCO

Monumento com a cadeira. Acervo: https://biblioteca.ibge.gov.br

Matéria do Diário Popular destacou o roubo da cadeira de bronze do monumento ao Barão do Rio Branco na Praça Sete de Setembro. 

Monumento sem a cadeira. Acervo: Diário Popular. 

Segue o link para leitura: https://www.diariopopular.com.br/zona-sul/parte-de-monumento-historico-e-furtado-em-rio-grande-159334/

terça-feira, 23 de março de 2021

RETRATISTAS E RETRATADOS

 


Hoje, dia 23, terá continuidade o  Seminário Internacional "Guerra do Paraguai: múltiplos enfoques". 

Estarei palestrando sobre fotógrafos que retrataram combatentes e pessoas envolvidas no conflito.  

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 



1876

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 Esta é uma das mais antigas imagens fotográficas do Porto Velho do Rio Grande! 

A partir da torre da Alfândega (inaugurada dois anos antes) foi feita esta fotografia que evidencia a grande movimentação de embarcações nos fundos do Mercado Público, entreposto de venda de pescado e parte da área do  Rincão da Cebola. 

O ano é 1876 e o prédio em primeiro plano é o Mercado Público. 

segunda-feira, 22 de março de 2021

PRÉDIO DO CENTRO MUNICIPAL DE CULTURA

Livro de Alfredo R. da Costa. Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Globo, vol. 2, 1922.
Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 

No ano de 1922, este era um dos "mais belos prédios" da cidade do Rio Grande! 

Esta afirmação está no livro Rio Grande do Sul editado por Alfredo R. da Costa em referência ao número 77 da Rua Marechal Floriano. 

Em 1922, o morador da casa era um "abastado capitalista" que possuía fazendas de criação de gado no município de Arroio Grande e também no Departamento de Rocha no Uruguai. 

Porém, a protagonista da compra do imóvel foi a esposa do "abastado" Coronel Souza e Silva -"Amelia Escolástica Cardoso Terra e Silva"- (conforme Certidão de Registro de Imóveis da Comarca do Rio Grande). Amelia adquiriu de "Antônia Joaquina Vianna" em 31 de agosto de 1914. 

  O imóvel foi moradia (alugado?) do casal Oscar Felipe Rheingantz e Alayde Machado Lopes que contraíram núpcias em dezembro de 1903. Oscar faleceu em 1908 e Alayde, hipoteticamente, continuou morando no local até data ignorada (no máximo 1914?).  

O palacete onde morou um dos empresários e políticos mais influentes da cidade, Oscar Rheingantz (irmão do comendador Carlos Guilherme Rheingantz) não foi mandado construir por ele em 1903!   

Afinal, uma fotografia de 1889 já mostra o prédio no cenário urbano entre o Sobrado dos Azulejos (construído entre 1862-1864), o local onde nasceu o Almirante Tamandaré e o Sobrado Wigg (1870).  

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

Neste cartão-postal da Livraria Americana com data manuscrita de 1909 e edição de 1907, o palacete é retratado num período em que o casal Rheingantz era morador. 


Cartão-postal datado de 1909. Acervo: Leonardo Barbosa. 

O cartão mostra um ângulo de relevância histórica deste trecho da Rua Marechal Floriano. A imagem foi obtida do meio da rua quase na esquina da Almirante Barroso. 

No lado esquerdo do cartão temos na sequência: a Livraria Rio-Grandense de R. Strauch onde foram produzidos os primeiros cartões-postais brasileiros com carimbo de circulados (primeiro plano à esquerda em amarelo); o sobrado em que se hospedou D. Pedro II e o Conde D'Eu em 1865 (azul); o portentoso prédio da Wigg já na esquina com a Rua Coronel Sampaio (amarelo); o Palacete Rheingantz; na esquina da Francisco Marques o local onde nasceu o Almirante Tamandaré (casa branca atrás do bonde); e o Sobrado dos Azulejos (amarelo com azul no térreo). As cores são frutos do trabalho artístico aplicado ao cartão-postal e não necessariamente as cores reais!

Cartão-postal com o prédio em detalhe.  

Quem terá mandado construir o palacete e em que ano? 

Antônia Joaquina Vianna é o nome onde os registros de propriedade do imóvel se esgotam. Terá sido proprietária por mais de 25 anos (1889-1914)? Recebeu de herança?  Os Rheingantz nunca foram proprietários?

O imóvel foi adquirido em fevereiro de 1974 pelo Poder Legislativo Municipal do Rio Grande, para sediar a Câmara de Vereadores até a sua transferência para o "Palacete Poock". 

   A partir de 1985 passou a sediar o Centro Municipal de Cultura Inah Emil Martensen (CMC). 

É um prédio muito especial em estilo eclético e com vários elementos greco-romanos que compõem os seus três volumes. 

As funcionalidades residenciais e administrativas lhe asseguram uma historicidade rica em experiências sociais, políticas e culturais. 

A sua localização próxima ao Porto Velho e na principal artéria urbana (Rua D. Pedro II/Marechal Floriano) o contextualiza num dos espaços mais relevantes da formação histórica da urbe.  

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

Avançar na compreensão do contexto e motivações para sua edificação ainda é um mistério que a pesquisa histórica poderá fazer avanços. O seu porão era uma senzala urbana? Certamente, adentraremos nos últimos anos do Império Brasileiro e surgirão informações de relevância para o conhecimento da história local. 

1912




Porto Velho, Atelier Fontana. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 Estas duas fotografias do Porto Velho do Rio Grande foram realizadas por Amílcar Fontana e publicadas em 1912. Este foi o ano do naufrágio do Titanic e o modal marítimo continuava a ser o mais utilizado para o transporte de mercadorias ou pessoas. 

Toda a extensão entre a Estação Marítima e a Alfândega foram contempladas nas duas imagens. 

A intensa movimentação de embarcações no Porto Velho foi freada com a inauguração do Porto Novo em novembro de 1915. 

Por mais de um século, uma parte considerável das riquezas do Rio Grande do Sul circularam nestas águas e foram fiscalizadas pela Alfândega. 

domingo, 21 de março de 2021

DOCA

 

Amílcar Fontana, 1912. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

A fotografia feita por Amílcar Fontana mostra a fachada do Mercado Público do Rio Grande voltada para a Lagoa dos Patos (o mar...). 

É o ano de 1912 e no Mercado Público ficava o maior centro de consumo de alimentos da cidade.  

sábado, 20 de março de 2021

OUTONO

Acervo: Autor. 

 

Hoje inicia o Outono no Hemisfério Sul! 

A pandemia já nos trouxe a sensação melancólica de um Inverno em pleno Verão. 

O Outono inicia com pesada apreensão.  

Vigilância e persistência para enfrentar o encurtamento dos dias. 

Afinal, o Sol vai se pôr cada vez mais cedo e a noite se fará cada vez mais longa. 

Que a transição para as sombras e o frio se faça de forma harmoniosa. 

Que nossas mentes encontrem a medida certa entre a razão, a sensibilidade e a sobrevivência.   

EM 1912

Fotografia de Amílcar Fontana no livro "Álbum Ilustrado" (1912).  Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 

A fotografia mostra membros da diretoria da Biblioteca Rio-Grandense junto a mesa de reuniões no ano de 1912. 

Conforme a legenda da foto a Biblioteca tinha um acervo de 38 mil volumes. As aquisições/doações se intensificaram muito nestes mais de um século e somam no presente quase meio milhão de volumes.

sexta-feira, 19 de março de 2021

ANGELO GAUDIO

Alfredo Costa, O Rio Grande do Sul, 1922. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 

Uma história do cinema em Rio Grande não pode deixar de fora Angelo Gaudio. 

Este empresário atuou nos principais cine-teatros da década de 1910-1920 como o Sete de Setembro, o Polytheama e o Salão Ideal (esquina das ruas Duque de Caxias com Marechal Floriano).  

quinta-feira, 18 de março de 2021

NÃO VAMOS DEIXAR O CORONAVÍRUS ESCREVER SUA HISTÓRIA !

Mapa de distanciamento controlado com bandeira preta. Alerta máximo em todo o Rio Grande do Sul (18-03-2021).

Conforme a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) o  Brasil vive o "maior colapso sanitário e hospitalar da história". 

O avanço da pandemia promoveu altas taxas de ocupação de UTI. Neste cenário aterrador, o Rio Grande do Sul ocupa a pior posição com 100% de ocupação dos leitos de UTI. 

Alerta máximo, cuidados amplificados e perseverança redobrada!

Afastamento social, aglomerações banidas, uso de duas máscaras de proteção, manter distância de no mínimo dois metros de outra pessoa, falar baixo e recuar frente a quem fala alto, se mantenha distante de quem está sem máscara, manter janelas abertas quando próximo a outras pessoas. 

Use máscaras que não deixe frestas para entrada do coronavírus! O nariz deve ficar completamente encoberto!
 
Importante: use duas máscaras de tecido ou a cirúrgica (a básica) para aumentar a segurança. 

Para quem pode: afastamento social... 

O vírus precisa das pessoas para se reproduzir e disseminar. Como barrar a sua reprodução e difusão? Não transmitindo pessoa para pessoa!  

"Não vamos deixar o Coronavírus escrever sua História. Nós vamos escrever a História do Coronavírus".  

LEMOS JUNIOR

 

Alfredo R. da Costa, O Rio Grande do Sul, vol. 2 (1922). Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

O Ginásio Municipal Lemos Junior foi criado em 1906 e era a maior referência enquanto formação escolar na cidade. 

O seu diretor em 1922 era o professor e intelectual França Pinto que foi fotografado junto com parte do corpo docente. 

Nas fotografias se observa a rigorosa disciplina que marcava os ginásios nesta época. 

quarta-feira, 17 de março de 2021

OS TEARES

 

Alfredo R. da Costa, Rio Grande do Sul, vol. 2, 1922. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

A Fábrica Ítalo-Brasileira empregava, há cem anos, 500 operários e possuía 200 teares. 

Conjuntamente com a Rheingantz, a "Fábrica Nova" marcou a história local com a formação de um operariado especializado na indústria têxtil e com destacada presença feminina.  

terça-feira, 16 de março de 2021

CIRCULAÇÃO DE DOENÇAS

Alfredo R. da Costa, O Rio Grande do Sul, vol. 2, 1922. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 As cidades portuárias são espaços de circulação de mercadorias e pessoas dos mais diferentes países. 

Historicamente, os deslocamentos entre províncias/estados, países ou continentes eram realizados pelo modal marítimo. 

A Inspetoria de Saúde do Porto em Rio Grande (foto acima) era um departamento indispensável para o controle de entrada de doenças que circulavam nos navios. Poderiam ser utilizados preventivamente os lazaretos, quarentenas ou até o internamento a bordo de embarcações hospitais. 

O grande susto produzido pela devastação da pandemia de gripe espanhola em 1918 exigiu uma atenção redobrada nas tripulações ou passageiros que apresentassem sintomas de enfermidades.     

segunda-feira, 15 de março de 2021

CONSTRUÇÃO CIVIL

Alfredo R. da Costa (Org.). Rio Grande do Sul, 1922. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

Eduardo Tavares Esgueira era um construtor civil atuante em Rio Grande em 1922. 

Além das obras de alvenaria, possuía oficinas de carpintaria e marcenaria movidas a eletricidade. 

Empregava 60 operários. Em duas fotografias se observa vários trabalhadores e diversos bigodes. 

domingo, 14 de março de 2021

O GURI

O "Guri" está sentado junto a relva e é observado pela curiosa ave. 

Esta obra de Mateo Tonietti, realizada na década de 1940, é muito realista e no cartão-postal sépia ficou ainda mais. 

Sua localização é junto ao lago da Praça Xavier Ferreira e ao fundo está o prédio da Câmara do Comércio. 

Esta é uma das preciosidades produzida pelo artista Tonietti. 

O cartão está datado de 1963 e faz parte de uma coleção leiloada no endereço https://www.bvcolecionismo.lel.br/
Cartão fotográfico. Praça Xavier Ferreira, escultura O Guri. Acervo: https://www.bvcolecionismo.lel.br/

RIO PIRATINI

Cartão-postal editado por R. Strauch. Acervo: Luiz Henrique Torres.  

 Montado em seu cavalo, por volta do ano de 1910, este homem está cruzando o Rio Piratini. 

O editor Ricardo Strauch fez outros cartões, possivelmente na mesma época. Um deles mostra a ponte ferroviária entre Pedro Osório e Cerrito. Este local retratado no cartão-postal pode ser próximo a ponte. 

O trabalho artístico legou uma pintura em que se observa até as ondulações na água do Piratini. 

Quem, em período de estiagem, já cruzou a pé este Rio terá boas lembranças ao olhar este cartão.  

sexta-feira, 12 de março de 2021

PORTO DE HAMBURGO

 

Das Bud Fürr Alle (1883). Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 



Este agitado cenário remete ao Porto de Hamburgo no ano de 1883. 
O maior porto da Alemanha tinha relações comerciais com o Porto do Rio Grande. Com frequência, navios alemães cruzavam o Oceano Atlântico com destino a Rio Grande e vice-versa. 
Tecnologia advinda da Revolução Industrial celeremente desembarcava  em Rio Grande, especialmente a partir da década de 1810, e, colocavam a cidade no eixo da modernidade europeia da produção e circulação de mercadorias. 

quinta-feira, 11 de março de 2021

ASTOR PIAZZOLLA

 https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Astor_Piazzolla.jpg


Hoje é o centenário do nascimento do italiano/argentino Astor Piazzolla. 

Criador de um tango com tons de jazz, Piazzolla marcou a arte musical do século XX.  

Sugiro ouvir uma leitura musical feita por André Rieu da música Adiós Nonino disponível no endereço: https://youtu.be/wyRpAat5oz0 

1950

Cartão-postal fotográfico da Casa Foto cerca de 1950. Observamos o Porto Velho do Rio Grande, a área central e parte da Cidade Nova e o Saco da Mangueira ao fundo. Acervo: Autor. 

 A verticalização no centro urbano da cidade do Rio Grande permanecia tímido até o início da década de 1950. 

Esta fotografia aérea permite constatar da ausência de edifícios na área central. 

A partir da década de 1970, no contexto do crescimento promovido pela instalação do Distrito Industrial, vários edifícios foram construídos nas ruas Marechal Floriano, General Bacelar e Duque de Caxias. 

SEMINÁRIO GUERRA DO PARAGUAI


 Entre os dias 19 e 24 de março vai se realizar o Seminário "Guerra do Paraguai: múltiplos enfoques". 

O evento é organizado pela Biblioteca Rio-Grandense como o apoio da Furg e da Editora Casaletras.  

SEMINÁRIO HISTÓRIA E EPIDEMIA

 


Divulgo o Seminário: "História e Epidemia" que será realizado entre os dias 26 e 30 de março. A organização é da Biblioteca Rio-Grandense com apoio da Furg e da Editora Casaletras.