Nascido em Nova Iorque em 1823, Charles DeForest Fredricks com apenas vinte anos, foi visitar um irmão na Venezuela levando um daguerriótipo. A revolução visual promovida por este aparelho havia sido criada em 1840 por Daguerre e se difundiu nos recantos mais distantes do planeta nas décadas seguintes.
Nesta viagem a Venezuela ocorreram muitas aventuras e dramas no transcurso dos rios Orenoco e Amazonas que quase lhe custaram a vida. Em 1846 retornou a floresta Amazônica e fotografou índios brasileiros, abrindo, um estúdio fotográfico em Belém. Neste período, os fotógrafos buscavam a esparsa clientela abonada que morava nos centros mais populosos do Império Brasileiro.
Com a presença de Fredricks teve início na cidade a arte fotográfica dos retratos. Quantas pessoas foram retratadas? Terá sobrevivido algum destes primeiros registros de daguerriótipo em Rio Grande? Ainda em 1849 o fotógrafo esteve mais duas vezes oferecendo seus serviços profissionais na cidade portuária. Depois disso, partiu para outros portos e experiências.
Seu aprendizado no Brasil foi importante e seu conhecimento técnico acompanhou os avanços da ciência fotográfica: do daguerriótipo para o eletrótipo, para o domínio das chapas de colódio e outras técnicas que exigiam habilidades e conhecimento de química.
Acervo: Frank Leslies Illustrated News (1858). |
Acervo: "Anthony's Photographic Bulletin, Volume XXV, 1894" published by E. & H.T. Anthony & Co. |
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