Cartografia da Transilvânia no século XVIII. |
"Eu li
que todas as superstições conhecidas no mundo estão reunidas na ferradura dos
Cárpatos, como se fosse o centro de algum tipo de redemoinho imaginativo."
Drácula, Stoker.
Elizabeth Miller (Caça ao vampiro na Transilvânia, 2005, http://www.ucs.mun.ca/~emiller/transylvania.html) ressalta que:
“Ao contrário do pressuposto popular, esse estereótipo não começou com Stoker. A primeira referência a uma Transilvânia na literatura ocidental, em Péricles, de Shakespeare, não é nada lisonjeira: “O pobre transilvano está morto, deitando-se com pouca bagagem” (IV, ii). Mas foi só no século XIX e na ascensão da ficção gótica que a região foi selecionada como um local adequado para criaturas sobrenaturais. Uma coleção de contos de Alexandre Dumas (père), Les Mille e um Fantomes (1849), inclui uma história sobre um vampiro que assombra os Cárpatos; em "The Mysterious Stranger" (anônimo, 1860), um conde de vampiros aterroriza uma família nessa área. O mais conhecido pode ser a aventura romântica de Júlio Verne, O Castelo dos Cárpatos (1892), em que o narrador cita a prevalência de crenças em uma série de criaturas sobrenaturais, incluindo vampiros que matam sua sede em sangue humano. Mas foi o Drácula de Stoker que estabeleceu firmemente a Transilvânia como uma terra de superstição e horror”.
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