Porto do Rio Grande em 1908

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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

CICLONE ZUMBI

Imagem do Furacão Paulette. NOOA. https://metsul.com/wp-content/uploads/2020/09/75195E89-85EA-4105-A23B-BAED3DB42D39.jpeg


Os Zumbis passaram a ser lapidados literariamente a partir do livro A Ilha da Magia escrita pelo norte-americano William Seabrook em 1929. O escrito seriam relatos de observações colhidas no Haiti e ligadas as práticas do Vodu. O tema rapidamente vira uma peça teatral e surge o primeiro filme em 1932 (Zumbi Branco) estrelado pelo eterno Drácula, digo, pelo ator húngaro Bela Lugosi. 

Um marco basilar da epidemia zumbi que vivemos hoje se deve a George Romero e o seu filme A Noite dos Mortos Vivos em 1968. Lançado no mesmo ano basilar da contracultura os zumbis passam a ampliar o seu espaço na literatura, cinema e seriados, não esquecendo o referencial contemporâneo The Walking Dead

Zumbi é cultura pop em potencial! Porém, as coisas ficaram mais perigosas quando até o clima enveredou pelas práticas de revivência dos mortos-vivos. 

No dia 22 de setembro a Metsul Meteorologia (https://metsul.com/depois-de-ciclone-bomba-agora-ciclone-zumbi/) publicou uma matéria sobre o furação Paulette "um ciclone tropical no Atlântico que já estava se dissipando após ser rebaixado à categoria de depressão tropical e voltou a se intensificar, reassumindo o status de tempestade tropical". Este "renascimento" fez surgir a expressão "ciclone zumbi".  

O uso de uma expressão que não existe nos manuais de meteorologia foi uma licença poética dos meteorologistas. 

Complementando a matéria: o fato de Paulette ter “ressuscitado” hoje no Atlântico fez o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos (NWS), da NOAA, utilizar a expressão “tempestade zumbi”. Escreveu o órgão oficial de Meteorologia norte-americano em sua conta no Twitter: “Porque é 2020, agora temos tempestades tropicais zumbis. Bem-vinda de volta à terra dos vivos, tempestade tropical Paulette” (https://metsul.com/depois-de-ciclone-bomba-agora-ciclone-zumbi/).

Portanto, os zumbis neste icônico ano de 2020 conquistaram mais um espaço na cultura e na ciência contemporânea: no campo da Meteorologia. 

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