O naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) permaneceu no Brasil entre 1816 a 1822. Suas pesquisas renderam a coleta de 30 mil amostras (24 mil espécies de plantas e 6 mil espécies de animais). Ao retornar a França, Saint-Hilaire passou o resto da vida catalogando e estudando estas espécies, cuja maioria, nunca havia sido descrita cientificamente.
No dia 6 de agosto de 1820, chegava à Vila do Rio Grande de São Pedro após percorrer o litoral norte e médio da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul. Deixou várias páginas de registros sobre o que viu e ouviu na cidade portuário do Rio Grande. Muito lhe chamou a atenção as areias que cercavam assustadoramente a cidade e faziam com que fosse difícil caminhar pelas ruas com os pés enterrando na fina areia.
Para conhecer Rio Grande há 200 anos no passado, o relato de Saint-Hilaire, já publicado neste blog, é uma viagem no tempo. Ao lado de John Lucock, o botânico Saint-Hilaire é o mais detalhista viajante estrangeiro a deixar registros da então Vila do Rio Grande de São Pedro.
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