Porto do Rio Grande em 1908

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domingo, 26 de julho de 2020

PONCHO DE MOSTARDAS

Auguste de Saint-Hilaire cruzou pelo Litoral Médio do Rio Grande do Sul e no dia 4 de agosto de 1820, deixou um relato sobre os ponchos produzidos em Mostardas. Isto faz lembrar o conto de Simões Lopes Neto, "O Cobertorzinho de Mostardas". 

Este escrito está completando 200 anos:

"Não se planta mandioca na paróquia de Mostardas, mas, em compensação, cultivam-se o trigo e o centeio. O gado é aqui geralmente pequeno, mas possui carne saborosa. A principal riqueza do lugar é a criação de carneiros. Cada estancieiro possui um rebanho constituído, muitas vezes, de vários milhares de carneiros, e com a lã produzida as mulheres fabricam no tear ponchos muito grosseiros que se vendem a seis patacas, enviando-os a Porto Alegre, Rio Grande e outros lugares da capitania. Esses ponchos são brancos com listras pardas ou pretas, e usados exclusivamente pelos negros e índios". (Viagem ao Rio Grande do Sul / Auguste de Saint-Hilaire; tradução de Adroaldo Mesquita da Costa. -- Brasília : Senado Federal,Conselho Editorial, 2002).
Emissão de selos dos Correios no ano do centenário da morte de Saint-Hilaire, em 1953.

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