Na “Olimpíada do Coronakiller” ninguém
quer receber uma medalha! Nem uma declaração de participação é bem-vinda!
Porém, o Brasil é forte candidato a subir no pódio desta mórbida Olimpíada.
Vejamos: o cavalinho brasileiro estava em sexto lugar em mortalidade e superou com
facilidade a Espanha (5°), a França (4°) e chegou no 4° lugar. Está encostado
na Itália que está em 3° lugar. Infelizmente, passa com a ferradura nas costas a Itália, subindo ao pódio com a medalha de
bronze, e parte para cima do 2° colocado que é o Reino Unido. Desta forma, e
será com facilidade, vai superar o Reino Unido e fica garantida a conquista da medalha
de prata. Nossa, que orgulho...
Se pensarmos em superar a medalha de prata e rumar para a de ouro, vai
exigir um esforço ainda maior e mais empenho em desrespeitar o afastamento
horizontal. Os Estados Unidos, o primeiro colocado, se já chegou ao pico de
mortalidade (não acredito, pois, milhares de casos eclodirão nas próximas semanas), poderá se manter num patamar próximo ou com uma curva de crescimento mais tênue do que o atual . Já o Brasil, o pico
da pandemia ainda nem chegou na maior parte das cidades!
Claro, estas projeções estão relacionadas com a primeira onda pandêmica nos países que
poderá ser seguida de outra (s) que venha a modificar os números.
Achei algo muito estranho: o organizador da Olimpíada do Coronakiller, a
China, não consta na relação dos dez primeiros colocados. Como explicar um
desempenho tão pífio dos organizadores da hecatombe mundial? ☹
Este raciocínio exposto acima, é pateticamente deprimente, mas, é dotado de uma lógica matemática. Outra lógica é observar que o afastamento horizontal ainda é insuficiente em nosso país. Referência no título a "rir" é uma forma de dizer: o que está acontecendo é imensuravelmente triste.
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