RECEPÇÃO DOS IMIGRANTES
No processo de chegada de imigrantes, Rio Grande era o primeiro porto na Província do Rio Grande do Sul a receber estes viajantes. Na cidade havia um Agente Intérprete responsável pela recepção dos imigrantes e disponibilização para hospedagem numa casa junto a Rua Almirante Barroso. Os dados para o de 1867, são baseados no Relatório da Administração Central das Colônias Alemãs redigido por Karl von Koseritz. O texto a seguir é de autoria de Carlos E. Piassini:
"A cada nova leva de imigrantes chegados no Rio Grande do Sul, Karl Von Koseritz oficiava ao Presidente da Província a anunciando, e apresentava o orçamento dos gastos com o transporte a fim de receber os recursos discriminados. O procedimento de recepção era sempre o mesmo, em acordo com as disposições das leis que regulamentavam o ofício do Agente Intérprete. Na resposta a circular dirigida pela agência da imigração para o Brasil em Nova York aos Presidentes das Províncias, Koseritz detalha o trabalho da Direção Geral das Colônias com os recém-chegados. Tudo começava com o desembarque em Rio Grande, onde os imigrantes eram recebidos pelo Agente Intérprete lá atuante, cujas tarefas eram, auxiliar no desembarque dos imigrantes dos vapores, acompanhar o despacho das bagagens, e os conduzir a casa de recepção, especialmente construída para esse fim, onde eles eram alojados e recebiam viveres durante a estadia em Rio Grande. A etapa seguinte era a viagem para a Capital, onde Koseritz os esperava". PIASSINI, Carlos Eduardo. A Participação Política de Imigrantes Germânicos no Rio Grande do Sul. Santa Maria: Dissertação de Mestrado em História/UFSM, 2016, p. 163.
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