Há poemas que são mágicos e que transportam o pensamento para, para... o riso?
Ao ler o precioso poema romântico "Darlinda", não contive a emoção e foi difícil... parar de rir.
Sugiro ao leitor que quiser ler e cometer este "pecado contra a sagrada expressão poética" que leia num ritmo de narração de futebol, internalizando o ataque arrasador de um time contra a defesa combalida de outro. O importante é ficar sem fôlego no final para deixar que as reações do inconsciente aflorem naturalmente. Em tempos de coronavírus pode ser um bom relaxante muscular para tanta tensão.
Me desculpe o autor de "Darlinda", pois, ele está em vantagem: já escrevi coisas tão estúpidas que não consegui rir e deu vontade de chorar... Excluí a autoria, pois, não tenho como saber se os 30 exemplares que ele comprou no dia 16 de fevereiro de 1890, não viraram, alguns anos depois, numa fogueira medonha ou se foram preservados carinhosamente ao longo da vida. Também não sei se os dissabores da alma sofrida não encontrou guarida nos braços de Darlinda e este lindo fruto desabrochou nos 19 filhos gerados pela musa?
Deixando os devaneios vamos para o poema:
Bisturi, 16-02-1890. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
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