Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

quarta-feira, 18 de março de 2020

NEGATIVOS DE VIDRO

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 


        A descrição é "Lumière et Jougla établissements UPI (Fabricant); Début 20e siècle; Joinville-le-Pont; Siège social de la société Lumière & Jougla 82, rue de Rivoli, Paris". A datação hipotética é o início do século XX.
       Em síntese, acertou quem respondeu que é uma caixa de negativos de vidro extra rápidos com brometo de gelatina de prata nas dimensões 13X18. No centro da etiqueta uma vista em perspectiva da fábrica de Joinville-le-Pont. Os negativos de vidro tinham a mesma função dos "filmes com várias poses" que foram superados quando chegaram as máquinas digitais. 



Detalhe: Fábrica de Joinville-le-Pont.

   Explicando um pouco mais a partir do site francês https://www.archives-lasalliennes.org: "Os negativos de placa de vidro foram usados ​​na França entre 1851 e 1925. Mais especificamente, negativos em placas de vidro seco com um ligante de gelatina foram utilizados de 1878 a 1925.O negativo da placa de vidro de gelatinobrometo de prata é um processo inventado no início dos anos 1870. Suplantou a técnica de colódio nos anos 1880, graças, entre outras coisas, às melhorias feitas por Louis Lumière.
      É um processo "seco"De fato, ao contrário do colódio úmido, as placas são preparadas muito antes da foto, o que evita que o fotógrafo precise levar consigo os produtos químicos e acessórios associados a elas" (https://www.archives-lasalliennes.org/docsm/2013/1309_plaques.php.).  

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