Echo do Sul, 7-2-1893. Acervo: Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. |
As boticas e farmácias de manipulação não são nenhuma novidade em Rio Grande desde o século XVIII. Um exemplo é o Chico da Botica, ou Francisco Xavier Ferreira que, nas primeiras décadas do século XIX, dominava esta arte e posteriormente se projetou como deputado, jornalista e intelectual/homem público que dominava diferenciados conteúdos políticos, econômicos e sociais.
Porém, a propaganda aqui reproduzida evidencia que desde o ano de 1889 a cidade tinha apenas uma casa de homeopatia: Laboratório Homeophatico Humanidade de Duarte Souza.
Já neste período, a queda de braço pendia para a alopatia das farmácias em detrimento da homeopatia voltada ao uso de produtos naturais na cura.
No último século, posterior a propaganda, os laboratórios foram se tornando cada vez mais capitalizados numa indústria mundial bilionária e com grandes aportes em pesquisa científica. O segmento é tão promissor que em Rio Grande, o número de farmácias catalizou nos últimos anos. O Brasil é o sexto maior mercado mundial de consumo de medicamentos. Somente os brasileiros, gastaram mais de 34 bilhões de dólares em remédios em 2017.
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