Cartão-postal da Praça Tamandaré (1904). Em primeiro plano a Vênus ao Banho. Acervo: Walter Albrecht. |
Os
mapas/plantas do século XVIII indicam o espaço hoje ocupado pela praça
Tamandaré como um anecúmeno formado por cômoros de areia. O deslocamento destes
cômoros atrapalhava inclusive as práticas religiosas no atual prédio mais
antigo da cidade, a Matriz de São Pedro (1755), pois a areia dificultava o
acesso dos fiéis pela porta principal do templo. O terreno em frente aos
estabelecimentos militares e da administração foi denominado de Praça dos Quartéis, devido à proximidade
de edificações militares e também chamado popularmente de Geribanda. No mapa urbano de 1829 a área da praça aparece descrita
como um “terreno arenoso com combros e por isso incapaz de se povoar
presentemente”. No início da década de 1870 havia cinco poços construídos com
tijolos e cantaria. A praça recebeu a denominação atual em 1865, em homenagem a
Joaquim Marques Lisboa, o Almirante Tamandaré, nascido em Rio Grande em 1807.
Neste
cartão-postal de 1904, observa-se o lago no sentido da rua General Netto e em
primeiro plano a “Vênus ao Banho”, escultura francesa (fundição Val D'Osne) em ferro fundido
originalmente colocada pela Companhia Hidráulica junto à praça Julio de
Castilhos na década de 1870 e removida
para a Praça Tamandaré. Acervo: Walter Albrecht.
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