Porto do Rio Grande em 1908

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

TAMANDARÉ - O NASCIMENTO NO RIO GRANDE

Tamandaré na Revista Popular, Lisboa, Imprensa Nacional, 1848. 
 Quando do bicentenário do nascimento do Almirante Tamandaré (em 2007), a RBSTV em parceria com a Marinha do Brasil, produziu dez episódios sobre a trajetória biográfica de Joaquim Marques Lisboa.

          Fui convidado para escrever e participar da edição dos episódios que deveriam ser concisos para ocupar cerca de 30 segundos do horário nobre da RBSTV. A Marinha do Brasil forneceu a infraestrutura para a realização dos episódios. A maior parte da bibliografia foi obtida na Sala Tamandaré da Biblioteca Rio-Grandense e, especialmente, utilizado as publicações de Francisco das Neves Alves “O Bicentenário do Almirante Tamandaré” (Porto Alegre, Memorial do Rio Grande do Sul, 2007) e Almirante Joaquim Marques Lisboa - o bicentenário do Marquês de Tamandaré. Rio Grande: Marinha do Brasil/Atlântico Sul, 2007. 
          Na semana de festejos do Dia do Marinheiro, relativos ao nascimento de Tamandaré, vale a pena publicar estes breves apontamentos que tinham um caráter de divulgação deste personagem exponencial, nascido em Rio Grande, e que teve marcante atuação na história brasileira do século XIX.  

O NASCIMENTO     

Na virada do século XVIII ao XIX a Vila do Rio Grande de São Pedro encontrava-se em dos momentos decisivos de sua história, dando os primeiros passos em direção à sua nova função de entreposto comercial. Pouco a pouco, o povoado viria a se recuperar das amplas dificuldades dos anos iniciais da ocupação humana, vindo a constituir a porta de entrada da província do Rio Grande do Sul, servindo como escoadouro à produção pecuário-charqueadora gaúcha.
Foi neste contexto histórico que, a 13 de dezembro de 1807, nasceu no seio de uma família rio-grandina o menino Joaquim Marques Lisboa, o qual teve de ser batizado às pressas por correr risco de vida na hoje histórica e então considerada grandiosa para os padrões locais, Matriz de São Pedro. A morte que esteve bem próxima do recém-nascido não conseguiu vencer e por mais que ela permanecesse por perto, afinal a guerra viria a ser uma rotina em sua vida, Joaquim Marques Lisboa mais do que sobreviveu, progrediu e participou de alguns dos momentos mais importantes da vida nacional, chegando a quase um século de existência.
Fotografia do Almirante Tamandaré em 1873.

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