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| Tamandaré na revista L'Illustration de 9 de junho de 1866. |
Ao formar-se o Estado Nacional Brasileiro a
partir de 1822, surgiram várias tendências ideológicas que pretendiam
implementar um modelo de organização ao novo país. Após a publicação da
primeira constituição nacional em 1824, com a predominância do ideal
centralizador, os desentendimentos dos jovens grupos partidários brasileiros
aumentavam cada vez mais, especialmente a partir das idéias liberais que
levaram exaltados e republicanos a uma crescente radicalização de suas ações,
decorrendo daí uma série de rebeliões provinciais que se estenderam desde o
Primeiro Reinado e acirraram-se à época regencial.
Nestas revoltas que
ameaçaram ao extremo a integridade institucional e territorial esteve presente
o jovem, porém, já adulto, militar Joaquim Marques Lisboa que atuou desde a
Confederação do Equador que se alastrou pelo nordeste brasileiro até os
diversos movimentos que sacudiram muitas das províncias até quase a metade do
século XIX como em Pernambuco, no Maranhão, no Pará e mesmo em sua província
natal, o Rio Grande do Sul, agindo diretamente na extinção das guerras civis,
no aplacar dos focos revolucionários e na edificação do processo de pacificação
nacional.
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