O Largo do Moinho passou a chamar-se
Largo da Praça da Caridade com o início da construção do Hospital da Santa Casa
em 1855 (pedra fundamental foi colocada em 1850). Posteriormente é denominado
de praça Barão de São José do Norte.
Neste local inicialmente cercado de madeira, realizava-se o enforcamento dos
condenados a morte na cidade. Também neste local, conforme planta de 1770,
ficava o pelourinho (símbolo do poder judiciário luso-brasileiro onde eram
publicadas as normas legais e aplicação de castigos, inclusive açoite em
escravos).
Na década de 1930 a praça foi dividida em duas partes para
possibilitar o escoamento do trânsito, em especial dos bondes da Linha Cidade
Nova os quais eram obrigados a fazer duas acentuadas curvas para seguirem para
a rua Aquidaban. Nesta foto de aproximadamente 1925-1930, observa-se a passagem do
bonde num momento em que a praça ainda não tinha sido dividida ficando de um
lado o monumento a Antonio Carlos Lopes e do outro, junto a Santa Casa, o
chafariz francês dos anjinhos instalado em 1878.
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