Porto do Rio Grande em 1908

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quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A MEMÓRIA II: O PANTEÃO

Panteão de Tamandaré no 5 Distrito Naval em Rio Grande. Acervo: https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/01img_7447_copy.jpg

        O Panteão erguido na sede do 5º Distrito Naval viria a constituir o uma das mais importantes manifestações monumentais ao Almirante Marques Lisboa. Para esse lugar, foram deslocados os restos mortais do Marquês de Tamandaré e sua esposa, em dezembro de 1994, numa cerimônia que se estendeu por vários Estados das regiões sul e sudeste brasileira. Esse traslado constituiu, por si só uma possibilidade de revisitar-se a memória acerca do Almirante. O Panteão viria ainda a ser complementado nos anos seguintes, com a edificação de um espaço cultural no seu entorno e, por ocasião dos primeiros passos das comemorações do Bicentenário de Tamandaré, em março de 2007, seria colocada junto ao conjunto monumental, uma placa contendo o texto da suas vontades testamentais. 
Estava então demarcado definitivamente, após um século e uma década de seu falecimento, um dos monumentos mais significativos erigidos no país em homenagem ao Patrono da Marinha. A alocação dos restos mortais, a estátua emoldurada num cenário de motivos náuticos, lembrando episódios da sua vida, as árvores e o mar por pano de fundo criaram um todo harmônico onde a arte mesclou-se e interagiu com o ambiente natural, num conjunto em que memória e história interagem plenamente.

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