Foi introduzido por Frederick Scott Archer em 1851. A placa de vidro recebia uma
camada de colódio (nitrato de celulose dissolvido em éter e álcool) contendo
iodeto de potássio. Em seguida, era imersa num banho de nitrato de prata. A
exposição devia ser feita com a placa ainda úmida, e o negativo era revelado
imediatamente depois, numa solução ácida de sulfato de ferro, sendo em seguida
fixado numa solução de cianeto de potássio.
Os primeiros fotógrafos a utilizar
esse processo enfrentavam uma série de dificuldades, como o inglês Roger
Fenton, que, ao fotografar a Guerra da Crimeia, teve problemas devido à
temperatura excessivamente alta, que secava suas placas antes que pudesse fazer
os registros (Glossário de
técnicas e processos gráficos e fotográficos do século XIX. Instituto Moreira Salles, 2014).
Militão, Augusto de Azevedo Paredão do Piques, 1862. Negativo de Vidro. Acervo do Museu da Cidade de São Paulo. |
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