É processo fotográfico negativo-positivo desenvolvido pelo inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877).
Começou a ser desenvolvido em 1834 e foi difundido comercialmente a partir de
1841, empregava negativos[1] de papel translúcido, sendo
usado até o início da década de 1860. Devido aos direitos de utilização, seu
uso foi mais restrito fora da Inglaterra.
O calótipo tem menor
sensibilidade, estabilidade e nitidez que os daguerreótipos. Sua produção era mais
lenta pois o negativo precisava ser revelado para se produzir uma cópia. A
vantagem, era da imagem não ser invertida (como nos daguerreótipos), serem bem
menos onerosos e de terem uma agradável textura quente e aveludada. Como o
papel era a base, eles podiam ser montados em álbuns e não apresentavam o problema
dos reflexos que dificultam a visualização da imagem como na daguerreotipia (VASQUEZ, Pedro Karp. Dicionário
Técnico da Fotografia Clássica, 2018. http://portais.funarte.gov.br/dicionariofotografia).
[1] O negativo remete
as pesquisas de Talbot que utilizando
uma câmara escura expôs a luz um negativo em papel sensibilizado com nitrato de
prata e ácido gálico, fixando posteriormente, com uma solução
de hipossulfito de sódio. O resultado
foi a produção de uma imagem negativa que podia ser positiva inúmeras vezes. Ou
seja, a partir do original era possível fazer cópias da imagem o que era
inviável no daguerriótipo que era uma imagem positiva não reprodutível.
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