Porto do Rio Grande em 1908

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quinta-feira, 14 de novembro de 2019

CALÓTIPO OU TALBÓTIPO


É processo fotográfico negativo-positivo desenvolvido pelo inglês William Henry Fox Talbot (1800-1877). Começou a ser desenvolvido em 1834 e foi difundido comercialmente a partir de 1841, empregava negativos[1] de papel translúcido, sendo usado até o início da década de 1860. Devido aos direitos de utilização, seu uso foi mais restrito fora da Inglaterra.
O calótipo tem menor sensibilidade, estabilidade e nitidez que os daguerreótipos. Sua produção era mais lenta pois o negativo precisava ser revelado para se produzir uma cópia. A vantagem, era da imagem não ser invertida (como nos daguerreótipos), serem bem menos onerosos e de terem uma agradável textura quente e aveludada. Como o papel era a base, eles podiam ser montados em álbuns e não apresentavam o problema dos reflexos que dificultam a visualização da imagem como na daguerreotipia (VASQUEZ, Pedro Karp. Dicionário Técnico da Fotografia Clássica, 2018. http://portais.funarte.gov.br/dicionariofotografia).




[1] O negativo remete as pesquisas de Talbot  que utilizando uma câmara escura expôs a luz um negativo em papel sensibilizado com nitrato de prata e ácido gálico, fixando posteriormente, com uma solução de hipossulfito de sódio. O resultado foi a produção de uma imagem negativa que podia ser positiva inúmeras vezes. Ou seja, a partir do original era possível fazer cópias da imagem o que era inviável no daguerriótipo que era uma imagem positiva não reprodutível.

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