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| Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. |
Um dos locais mais relevantes da formação histórica da cidade do Rio Grande é o entreposto de venda de peixe. A estrutura foi construída na década de 1850 e se voltou a contemplar uma das identidades locais: a pesca artesanal no Estuário da Lagoa dos Patos. Peixes de água salgada e doce, além do camarão, eram comercializados neste local. Este espaço específico voltado à comercialização de peixe e frutos do mar complementava o papel do Mercado Público, localizado ao seu lado, que vendia variados produtos locais, nacionais e internacionais em suas bancas.
Com a pesca oceânica em traineiras - a partir da década de 1890-, ampliou-se ainda mais a oferta de pescado que se mantém, neste local, até o presente (somado as bancas de peixe existentes dentro Mercado).
É um espaço cultural que remete a essência da identidade do Rio Grande que é o ecossistema costeiro e marítimo.
A fotografia evidencia grande movimentação popular entre 1915-1920. Um detalhe é que o prédio da Biblioteca Rio-Grandense ainda é o original sem a construção do novo edifício que tem início em 1927.
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