Porto do Rio Grande em 1908

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sexta-feira, 20 de julho de 2018

CEMITÉRIO DO BOMFIM


           A área hoje ocupada pela Igreja do Bomfim e pela praça a sua frente, apresentava outra fisionomia e funcionalidade em meados do século XIX. Quando de sua construção, o cemitério do Bomfim estava afastado do centro urbano, numa área para os lados dos pântanos da Mangueira que se estendiam em direção ao atual Lar Gaúcho. 
      A entrada do cemitério era pela rua da Alfândega (atual Andradas) enquanto a rua do Castro (atual Duque de Caxias) ficava fechada por maricás e pelo muro com as catacumbas. Chegando a rua Vice-Almirante Abreu era necessário seguir em direção a rua dos Andradas para ter acesso ao portão de entrada. 
     Com o início dos enterramentos no cemitério extra-muros em 12 de dezembro de 1855, o cemitério do Bomfim ficou desativado com os seus túmulos cercados pela cidade que avançava em acelerado processo urbano. A demolição dos muros do cemitério teve início em 25 de janeiro de 1882. Foram enterrados no cemitério 5.570 pessoas. 
        Aquarela de Wendroth retratando o cemitério e a capela em 1852.

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