Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

DOWNBURST

 

Observatório Heller Jung. https://x.com/i/status/1894837349747462164. 

Raro vídeo mostra a ação de um downburst na cidade de Taquara às 14 horas do dia 26 de fevereiro. 

Na hora do evento atmosférico a temperatura na cidade era de 36,6ºC. 

Conforme a MetSul Meteorologia este é um registro visual raro que foi realizado por câmera panorâmica do Observatório Heller e Jung de Taquara. 


"Uma microexplosão atmosférica, também conhecida como downburst, é um fenômeno meteorológico caracterizado por uma intensa rajada descendente de vento que atinge a superfície e se espalha radialmente. Esse evento pode ser extremamente perigoso, causando danos semelhantes aos de tornados, mas com um padrão distinto. Enquanto os tornados possuem um movimento rotacional, a microexplosão apresenta ventos retos e divergentes. O fenômeno ocorre quando há uma forte corrente descendente dentro de uma nuvem de tempestade. O ar frio e denso desce rapidamente devido ao resfriamento causado pela evaporação da chuva ou pelo derretimento do granizo" (https://metsul.com/cameras-registram-microexplosao-atmosferica-no-rs-veja-os-videos/?fbclid=IwY2xjawIswwVleHRuA2FlbQIxMQABHQ7gkNp2ag4SgkyU8I5pzZlGEE0TpuGUGVNGbU4fnBkXu_gO3Eoi23RDyQ_aem_60AIJItZt-9whErtP2fYcQ), 26-02-2025, 17h18.

Link para acesso ao vídeo: https://x.com/metsul/status/1894837349747462164?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1894837349747462164%7Ctwgr%5E3f57c9209c2a4c0ac307d935bb6861d93ae996cb%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fmetsul.com%2Fcameras-registram-microexplosao-atmosferica-no-rs-veja-os-videos%2F

CASSINO - IMAGENS DO BANHO DE MAR

 


CASSINO E O SENANDES

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terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

CANAL DA TOROTAMA

 

Canal da Torotama, 24-02-2025. Fotografias: Luiz Henrique Torres. 




Fotografias do Canal da Torotama realizadas na tarde do dia 24 de fevereiro de 2025. 

Intenso calor e nível baixo da água. Ausência de peixes e os siris ocupando o local eram evidências de que a água estava salgada. 

Apenas uma pequena traíra estava próximo a margem sem saber que rumo tomar. 


No retorno de carro, com o vidro aberto, a temperatura não baixava de 37 graus. O refresco foi escutar a música Sweet Child O'Mine do Guns N'Roses.


CALOR E TEMPORAL

 

Temperatura no interior do automóvel, 25-02-2025, 15h50.
Fotografias: Luiz Henrique Torres. 

Temperatura no Cassino, 25-02-2025, 16h45.
Fotografias: Luiz Henrique Torres. 


Cassino 17h. 


Cassino, 17h. 

Rio Grande, 18h. 

Rio Grande, 18h. 

Rio Grande, 18h. 

Rio Grande, 18h.

Rio Grande, 18h. 


Sequência de fotografias do calor e temporal em Rio Grande nesta terça-feira, dia 25 de fevereiro. 

Saí de casa com uma temperatura interna de 35ºC. No alto da sequência de fotos está o registro da temperatura de 44,7ºC ao entrar no carro. A seguir, a temperatura na beira da praia do Cassino, segurando o aparelho na sombra e a cerca de 1,20m de altura do solo: 32,7ºC às 16h45. Uma observação nesta leitura na praia do Cassino é a umidade do ar 83,9%. Ou seja, temos muita umidade que é o combustível que se soma ao calor excessivo que provoca a evaporação que vai alimentar as grandes células de tempestade. A partir das 17h um grande núcleo de tempestade começa a se aproximar do Cassino. Hora de retornar para casa antes de iniciar o transtorno da saída dos carros da beira da praia.  Além da observação visual é extremamente útil observar o radar MetSul para calcular o tempo que falta para o núcleo de tempestade chegar. 

As cinco fotografias da sequência já são em casa, a cerca de dez quilômetros do Cassino. As células de tempestade já encobrem Rio Grande e região. Nuvens rápidas que furiosamente se chocam, evidenciando ventos intensos na atmosfera e o choque de gotículas de água e de gelo que se convertem em eletricidade que forma os raios. 

Visualizei a formação de uma nuvem funil e quando fotografei ela já havia se dispersado.  Mas na parte inferior da última fotografia algumas nuvens sugerem sua vontade em se converterem em nuvem funil - ainda distante de tornados. 

Este é o cenário mostrado no radar MetSul às 18h10:

Radar de raios MetSul, 25-02-2025, 18h11. 

Apesar de toda fealdade da paisagem (ou beleza da paisagem...), a chuva forte só ocorreu mais de uma hora depois e sem maiores sobressaltos. 

Foi pouca chuva, porém, traz um mínimo alívio a desidratação que a vegetação tem sofrido com o excesso de temperatura. Especialmente os produtores rurais, precisam muito de chuva nas plantações e para a criação dos animais.  

Um dia tão quente e alimentado por umidade pode acabar desta forma tempestuosa. Antigamente, se falava nas chuvas de verão como sendo intensas e localizadas. Após sua passagem o Sol voltada a brilhar. Hoje era muito tarde para o retorno do Astro rei. Mas amanhã teremos mais uma rodada deste longo período da segunda Onda de Calor de 2025. 

INVESTIGAÇÃO ESPINHOSA

 

Imediações do Canal da Corsan, altura do Corredor dos Pinheiros, Rio Grande.
Fotografias Luiz Henrique Torres, 24 de fevereiro de 2025. 



Minha curiosidade se voltou a identificar qual a espécie deste cacto que está presente nas proximidades da cidade do Rio Grande. 

Para tentar identificar a espécie, consultei a publicação Cactos do Rio Grande do Sul autoria de Andréia Maranhão Carneiro, Rosana Farias-Singer, Ricardo Aranha Ramos, e Ari Delmo Nilson. - Porto Alegre: Fundação Zoobotânica, do Rio Grande do Sul, 2016.

Para o Rio Grande do Sul, foram descritos 11 gêneros e 65 espécies de cactos. 

Comparei as fotografias com as imagens da publicação. Uma analogia visual que é apenas uma aproximação comparativa entre as plantas. Minha hipótese é que o cacto é do gênero Opuntia que apresenta quatro espécies no Rio Grande do Sul. Porém, não tive a convicção em enquadrar nas espécies descritas devido a algumas diferenças anatômicas. A planta que fotografei pode estar num estágio mais avanço de desenvolvimento do que a das imagens da publicação e pode estar desgastada com a intensa estiagem da região. 

Pairou uma dúvida se não se trata de uma nova espécie de Opuntia, pois, na descrição das espécies semelhantes (3 das 4) não há referência que elas estão presente na região de Rio Grande ou no Litoral Sul. 

Se minha formação fosse em Botânica teria um ótimo objeto de pesquisa a ser desvelado. 



CASSINO - A PRIMEIRA IMAGEM DA BEIRA-MAR

 


CASSINO E O CLUB SACA-ROLHAS

 


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

A PONTE PARA A ILHA DOS MARINHEIROS

 

Ponte da Ilha dos Marinheiros, 20-02-2025. Fotografias: Luiz Henrique Torres. 

Desde a ocorrência da enchente estava sem percorrer a estrada até a ponte para a Ilha dos Marinheiros. 

Surpresa positiva foi observar o fluxo do asfaltamento da estrada. Pela primeira vez percorri um trecho asfaltado até a Ilha. Acredito que mais da metade do percurso já está com a camada asfáltica. 




Ao chegar na ponte interditada pelos danos estruturais causados pela Grande Enchente de 2024, pode-se observar o trabalho da balsa que atravessa os veículos. 



Aventurei-me em subir na ponte para obter imagens e observar mais de perto o afundamento da pista de rolagem. A expectativa é, até o final deste ano, a ponte ser recuperada. 

Perfil da ponte. 

Perfil da ponte observando o afundamento parcial de um pilar de sustentação. 


Subindo a ponte em direção a Ilha dos Marinheiros (ao fundo). 





Abaixo o afundamento da pista.

AVES NUM DIA DE VERÃO

 

Garças na Estrada dos Banhados, 20-02-2025. Fotografia: Luiz Henrique Torres. 

Biguás na Estrada dos Banhados, 20-02-2025. Fotografia: Luiz Henrique Torres.

Biguás na Estrada dos Banhados, 20-02-2025. Fotografia: Luiz Henrique Torres.

Fotografias realizadas nas imediações da Estrada dos Banhados. 

Os canais que trazem água da Lagoa Caiubá para as lavouras de arroz acabam atraindo biguás e garças. Na dieta destas aves está o consumo de peixes. Na frente da árvore dos biguás está o canal com grande volume de água. 

Estrada dos Banhados. 

NO ENTORNO DA CIDADE DO RIO GRANDE

 

Canal da Corsan, 22-02-2025. Fotografias: Luiz Henrique Torres.






Visões de um dia quente de verão a poucos quilômetros de bairros populosos da cidade do Rio Grande. 

Ao lado da "natureza urbana" vive a natureza de outros ecossistemas não humanos.