https://memoria.bn.gov.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=829447&pagfis=1965 Almanak Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul para 1896. |
Faltou chumbo para os paraguaios produzirem projéteis para carabinas e canhões, sendo fundido ferro até de sinos das igrejas para produção de munição. O ferimento causado por projéteis de ferro normalmente eram fatais.
A análise feita por Montenegro voltou-se a explicar a morte do do Brigadeiro Andrade Neves, o Barão do Triunfo, num combate no Paraguai. No dia 21 de dezembro de 1868 uma bala inimiga atingiu e quebrou o tornozelo e encravou-se nos ossos posteriores do pé direito de Andrade Neves. A ferida parecia ter sido produzida por uma bala de canhão (é o que os médicos consideraram) e a morte ocorreu em 9 de janeiro de 1869. Pouco antes de morrer, delirando de febre e imaginando estar comandando a cavalaria, teria dito: "Camaradas!... mais uma carga".
Em 1873 os restos mortais já em Porto Alegre, foram transferidos para outro caixão e foi encontrado um pedaço de ferro fundido cujo diâmetro mede 17 milímetros e setenta e sete gramas de peso.
Miguel de Oliveira Meireles recolheu este projétil e passou para Victor Rist que entregou para Arthur Montenegro. Cujo acervo foi doado por Montenegro para a Biblioteca Rio-Grandense. Porém, o projétil que matou Andrade Neves fazia parte da doação?
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