Visconde de Tamandaré por Sebastien Sisson, 1866. |
Os históricos conflitos na região platina que
marcaram a era colonial, quando espanhóis e portugueses enfrentaram-se pela
posse das terras no sul da América Meridional não cessaram com o processo de
emancipação dos Estados sul-americanos. Ao contrário, os desencontros de interesses
entre o Brasil e seus vizinhos platinos persistiram e demarcaram uma caminhada
de conflitos bélicos que estenderam-se por décadas. A busca da manutenção da
posse da chamada Província Cisplatina (atual Uruguai) levou à guerra do Brasil
contra as Províncias Unidas do Rio da Prata, conflito que se desenvolveu entre
1825 e 1828 no qual Joaquim Marques Lisboa esteve no teatro de operações até o
fim deste conflito.
Em 1864, já um veterano nas lides bélicas, foi o
comandante-em-chefe das forças navais no Rio da Prata, por ocasião da guerra contra
Aguirre, a qual redundaria no mais grave dos conflitos internacionais nos quais
o Brasil envolveu-se ao longo do século XIX, a Guerra da Tríplice Aliança
contra o Paraguai, na qual o então Visconde de Tamandaré teve participação
ativa até dezembro de 1866 quando pediu, por motivos de saúde, o seu afastamento
do cargo.
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