História e Historiografia do RS

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

NAVIOS E NAVEGANTES

 
Desembarque de D. Pedro II no Cais da Boa Vista. Julho de 1865. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 
         Entre inúmeros viajantes que estiveram em Rio Grande, alguns deixaram escritos que perpetuaram a sua memória no tempo. À maioria são anônimos passageiros que na história escrita não ficou registro ou apenas são dados quantitativos na documentação. Entre os que deixaram relatos está o Conde d’Eu esposo da Princesa Isabel. Ele esteve na cidade alguns dias após este registro fotográfico de julho de 1865, quando da passagem de D. Pedro II. As embarcações procedentes do Brasil ou do exterior são uma presença marcante em Rio Grande desde os primórdios do povoamento e neste caso, a maioria são embarcações do Rio de Janeiro.
         Conde d’Eu escreveu em seu diário que à medida que o navio aproximava-se para atracar no cais, a cidade despontava precedida de uma floresta de mastros. Havia muitas casas de comércio, inclusive alemãs, sendo as principais mercadorias os couros e a carne seca. Existiam três ruas principais paralelas a praia (Riachuelo, Marechal Floriano e Bacelar) nas quais se viam lojas elegantes e na Marechal Floriano, muitas bandeiras de consulados.  

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