Porto do Rio Grande em 1908

Porto do Rio Grande em 1908

domingo, 24 de novembro de 2019

RIO GRANDE NOS PRIMÓRDIOS DO SÉCULO XX –MODERNIDADE

Marechal Floriano em 1915. Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

         A industrialização veio acompanhada de inúmeros problemas de ordem social e urbana. Assim como outras cidades brasileiras, as autoridades procuram adotar algumas medidas que estivessem em sintonia com os princípios da modernidade: bonde, eletricidade, instalação de esgotos, saneamento da sujeira e dos dejetos, calçamento, fornecimento de água, segurança pública, educação, aformoseamento de praças públicas etc. Porém, a demanda de necessidades em investimentos é maior que os recursos financeiros disponíveis e os problemas se estabelecem mais rápido do que as respostas do poder público. As atividades de lazer estavam ligadas aos passeios, confeitarias, cafés, restaurantes, cineteatros Sete de Setembro e Politeama Rio-Grandense, clubes, bailes, caminhadas nas praças Xavier Ferreira e Tamandaré, excursões à praia de banho do Cassino, apresentações teatrais na Sociedade União Operária entre várias outras atividades lúdicas. No ano de 1908, a cidade começava a mudar o seu perfil portuário oitocentista quando a Companhia Francesa do Porto do Rio Grande assumiu uma missão de grande envergadura: a construção do Porto Novo, a edificação dos Molhes da Barra que garantisse um calado de 10 metros no canal de acesso a área portuária e a modernização do Porto Velho. Milhares de trabalhadores participaram das obras, a maioria procedente da metade sul do Estado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário