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| Fotografias: Luiz Henrique Torres. |
A Lua cheia continua a propiciar belas fotografias. Após a estabilização da frente fria os ventos abrandam ou quase zeram ficando um silêncio e a morosidade quase estática das nuvens.
Observar a beleza de nosso satélite que está há menos de 400 mil quilômetros de distância é repetir um ritual muito antigo de nossos ancestrais.
No silêncio das savanas africanas há mais de um milhão de anos, os hominídeos deveriam ser atraídos pela luz intensa da Lua cheia. A claridade poderia propiciar caçadas noturnas ou um prologamento de permanência em volta de uma fogueira com a Lua iluminando o entorno do acampamento. Seu esplendor de luz e sua ocultação na Lua nova -as fases lunares-, deveriam ser intrigantes e até assustadoras. O que haveria nesta grande esfera que ciclicamente aumenta ou diminui a intensidade da luz?
Ainda no final do século XIX se imaginava que o lado oculto da Lua poderia abrigar cidades com possíveis invasores do planeta Terra.
Se no lado oculto existem estas cidades eu não sei; mas que os lunáticos existem, com certeza eles existem.
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