Jean Debret, Porto do Rio Grande e área urbana em 1824 |
No ano de 1822, a Vila estava constituída por vinte e quatro lojas de fazendas, quinze armazéns de atacado, três boticas, dois ferreiros, dois tanoeiros, dois ourives, duas lojas de louça, dois latoeiros e um caldeiro, estando a maior parte destas casas comerciais situadas na rua da Praia, junto ao porto. As melhores residências construídas com tijolos, trazidos de Porto Alegre, e várias com sacadas e balcões de ferro, pertenciam aos comerciantes. Neste ano, havia seis ruas principais correndo paralelas ao porto, cruzadas por becos estreitos, inexistindo calçamento.
A presença da areia dificultava inclusive o deslocamento dos pedestres ou carroças, e no caso de fortes ventos, o comércio era obrigado a fechar as portas. A população pobre, ocupando cabanas feitas de barro e cobertas de palha, habitava o setor antigo da Vila, constituída por quatro ruas paralelas e becos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário