O desenvolvimento da Vila do Rio Grande nas
duas primeiras décadas do século XIX esteve, vinculado estreitamente à expansão
da região pelotense, mas o seu desligamento não trará efeitos sensíveis sobre a
dinâmica de sua evolução. Prevalece, até o fim do período colonial, a
centralização das atividades econômicas da Capitania em torno da pecuária e do
charque, cujas transações comerciais eram concentradas no porto e Vila do Rio
Grande. Através do porto, Rio Grande garantiu um considerável nível de
desenvolvimento, que se refletiu no crescimento da área urbana. Este
desenvolvimento ganhou um vulto assombroso se consideradas as críticas
condições que marcaram sua existência ao longo dos mais de setenta anos
decorridos desde sua fundação e, sobretudo, se levado em conta que as suas
condições físicas adversas prevalecem, ainda, nesta fase de prosperidade.[1]
[1] QUEIRÓZ, Maria Luiza B. A Vila do Rio
Grande de São Pedro. Rio Grande: Edfurg, 1987.
Jean Debret na década de 1820. Trabalho de tropeiros , atividade nas estâncias de criação de gado e das charqueadas, são as bases da economia primeva luso-brasileira no Rio Grande do Sul. |
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