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Panteão de Tamandaré no 5 Distrito Naval em Rio Grande. Acervo: https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/01img_7447_copy.jpg |
O Panteão
erguido na sede do 5º Distrito Naval viria a constituir o uma das mais
importantes manifestações monumentais ao Almirante Marques Lisboa. Para esse
lugar, foram deslocados os restos mortais do Marquês de Tamandaré e sua esposa,
em dezembro de 1994, numa cerimônia que se estendeu por vários Estados das
regiões sul e sudeste brasileira. Esse traslado constituiu, por si só uma
possibilidade de revisitar-se a memória acerca do Almirante. O Panteão viria
ainda a ser complementado nos anos seguintes, com a edificação de um espaço
cultural no seu entorno e, por ocasião dos primeiros passos das comemorações do
Bicentenário de Tamandaré, em março de 2007, seria colocada junto ao conjunto
monumental, uma placa contendo o texto da suas vontades testamentais.
Estava
então demarcado definitivamente, após um século e uma década de seu falecimento, um dos monumentos mais
significativos erigidos no país em homenagem ao Patrono da Marinha. A alocação
dos restos mortais, a estátua emoldurada num cenário de motivos náuticos,
lembrando episódios da sua vida, as árvores e o mar por pano de fundo criaram
um todo harmônico onde a arte mesclou-se e interagiu com o ambiente natural,
num conjunto em que memória e história interagem plenamente.
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