História e Historiografia do RS

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

A MEMÓRIA I: O DIA DO MARINHEIRO E A ESTATUÁRIA

Busto na Praça Tamandaré em sua cidade natal. 

Progressivamente a imagem de Tamandaré começaria a ganhar espaço na construção de uma memória coletiva nacional.  A partir  da segunda década do século XX, a valorização da figura histórica de Tamandaré começaria a se consolidar no quadro nacional, notadamente desde a determinação do Dia do Marinheiro exatamente na data de seu nascimento. Desde essa época, por todo o Brasil, foram vários os monumentos, as ruas, as escolas e as praças que levaram seu nome. Caso de Porto Alegre, Pelotas e São José do Norte, apenas para citar algumas cidades gaúchas. Aqui, no seu torrão natal, constantes foram as homenagens em torno de sua figura histórica, transformando-se o 13 de Dezembro em data inesquecível aos rio-grandinos. O marinheiro, a Marinha e o Almirante Tamandaré passaram a constituir um todo, nas homenagens àquela data.    
O mais antigo monumento em sua homenagem foi erguido no Rio de Janeiro, mas a cidade do Rio Grande também atuou neste sentido e, nas comemorações do 13 de Dezembro de 1960, foi inaugurado o monumento a Tamandaré, na praça que também leva seu nome. Consolidava-se assim na memória social nacional e na rio-grandina em particular a recordação da data que demarca o nascimento do Almirante Tamandaré, como alusão ao conjunto da ação da Marinha no Brasil.

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