História e Historiografia do RS

domingo, 24 de novembro de 2019

VILA DO RIO GRANDE E O RITMO COMERCIAL


 
Jean Debret produziu iconografias que reproduzem ou identificam o quadro  mais amplo (tropeirismo e navegação marítima) do crescimento comercial da Vila do Rio Grande.   
Nos primórdios do século 19, Rio Grande era o principal centro de comércio da Capitania, estando o crescimento socioeconômico ligado diretamente ao movimento portuário, o qual repercutiu num aumento da demanda de serviços portuários e de reparos de navios, o que constituiu uma fonte de geração de empregos.
Se constituiu uma elite comercial muitas vezes associada aos setores de produção do interior da Freguesia ou da Capitania.
Em 1823, foram concluídas as obras de construção do porto feito de madeira e a dragagem do cais, permitindo que navios com mais de duzentas toneladas, que até então só tinham acesso ao Porto de São José do Norte, ancorassem no Porto da Vila do Rio Grande. O ritmo comercial da Vila redefiniu o seu papel histórico de praça militarizada, passando para centro portuário de escoamento de toda produção da Capitania dirigida ao mercado interno brasileiro.

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