História e Historiografia do RS

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

FUGA DA CADEIA DO RIO GRANDE (1892)

https://memoria.bn.gov.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=829447&pagfis=1394
Almanak Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul para 1895.

 Dia 21 de maio de 1892 ocorreu a fuga de três presos da cadeia da cidade do Rio Grande. 

Entre os fugitivos estava Antonio Ibarrola, o assassino do agiota Manoel Sujo e sua amasia. Apenas um guarda estava de sentinela na cadeia. A fuga foi para o lado do Canalete, ou seja, para atual Rua Almirante Barroso esquina Avenida Dom Pedro II (de frente para o atual Bairro Getúlio Vargas). 

Esta cadeia municipal foi inaugurada na segunda metade da década de 1850 na atual Praça da Bandeira onde ficava o monumento a Marcílio Dias inaugurado em 1939. Ficava de frente para a Rua dos Comoros (atual Avenida Silva Paes). Funcionou até cerca de 1920.

O edifício media 27,85 metros de frente e 20,80 metros de fundo. Tinha dois portões de ferro e quatro portas laterais. O centro apresentava uma área com poço. Era dividido em cinco xadrezes grandes e três pequenos, uma sala livre, uma prisão solitária, um corpo de guarda e um quarto para o carcereiro.

         Quando construído, o presídio ficava nas imediações do canal que separava a cidade da Ilha do Ladino: área muito úmida que resultava em muitos problemas de saúde para os presos. 

Rara fotografia da cadeia. A fuga ocorreu nos fundos (no lado esquerdo da foto):

Acervo: Bibllioteca Rio-Grandense. 

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