https://memoria.bn.gov.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=829447&pagfis=1586 |
O historiador Alfredo Ferreira Rodrigues publicou o artigo "O Presídio do Rio Grande" no Almanak Literário e Estatístico do Rio Grande do Sul para 1895.
O artigo trata das primeiras décadas da formação histórica do atual município do Rio Grande. Rodrigues tratou de vários temas trazendo informações que ele pesquisou nas últimas décadas do século XIX.
Entre estes temas está a segurança da navegação na Barra do Rio Grande, a "Barra Diabólica", que recebeu especial atenção do Brigadeiro José da Silva Paes.
Em 1737, o Brigadeiro Silva Paes em sua passagem por Santa Catarina, despachou para Rio Grande uma sumaca com o piloto Gaspar dos Santos para ser o primeiro prático da Barra do Rio Grande. Gaspar fez sondagens da profundidade e bancos de areia na Barra, Saco da Mangueira e trechos da Lagoa dos Patos. Em 1 de abril de 1738, foi oficialmente nomeado patrão-mor da Barra com soldo de 12$000 mensais. O serviço era feito com bandeiras de sinalização para o acesso das embarcações.
Rodrigues informa que em 1795 teve início o serviço regular de uma catraia com que o patrão-mor, que morava no norte do Canal, ia receber os navios que chegavam a Barra do Rio Grande.
Em 1809 foi construída pelo patrão-mor Marques de Souza (pai do Tamandaré) a primeira atalaia ou uma frágil torre da barra (em São José do Norte). Em 19 de dezembro de 1819 foi erguida a atual Atalaia e em 1847 foi encomendado em Londres o atual Farol da Barra, o qual inaugurado em 18 de janeiro de 1852.
*A história da Atalaia é confusa na documentação. Esta é a versão de Alfredo Ferreira Rodrigues sobre este tema.
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