História e Historiografia do RS

sábado, 17 de fevereiro de 2024

CARNAVAL E AS BISNAGAS

Acervo: Biblioteca Rio-Grandense. 

 Era muito comum as críticas publicadas em jornais em relação a certas práticas carnavalescas. 

As variações do entrudo ou os excessos de Momo eram motivo de críticas que se estenderam por grande parte do século XIX e adentraram o século XX. 

Esta matéria publicada no jornal Artista é datada de 19 de fevereiro de 1901. 

A matéria foi reproduzida do Jornal do Comércio do Rio de Janeiro e trata dos sofrimentos de alguns cariocas que precisavam trabalhar e não apenas viver o preparativo do Carnaval. O cronista sugere que na capital federal os ensaios mais os dias dedicados a Momo duravam um mês inteiro. O Zé Pereira e suas bisnagas estariam passando do limite: as bisnagas estavam municiadas com ácido fênico e produziam queimaduras nas vítimas. A situação foi realmente grave e a pressão pública fez com que a polícia proibisse o uso de bisnagas nas ruas. 

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