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Sensor de Land Surface Temperature (LST) Copernicus em 14-01-2022. Na tarde da sexta-feira a temperatura superou 50 graus entre a Argentina, Uruguai e Oeste do Rio Grande do Sul. O Sistema Copernicus (consórcio ambiental e climático da União Europeia) realizou esta medição a partir do satélite europeu Sentinel-3. Esta é a temperatura registrada junto ao solo e não a temperatura medida a 1,5 metros de altura em abrigo meteorológico de estação meteorológica. Ou seja, junto ao solo é mais quente que os registros de calor utilizados para nossa referência que é o ar. Esta temperatura mostra o sofrimento da cobertura vegetal nesta bolha tórrida que estamos envolvidos nos últimos dias. Aquelas imagens da Califórnia em chamas ou dos incêndios na Turquia e Grécia, decorrentes do calor brutal que sofreram, começa a ser uma realidade no Cone Sul. A Argentina registra inúmeros focos de incêndio. O Uruguai registra a maior temperatura de sua história com 44 graus. Ontem Jaguarão assinalou 39,7 graus. Rio Grande superou os 30 graus, mas, dada a discrepância de informações não cheguei a um número objetivo. Mesmo na cidade marítima a sensação é de sufoco e deve piorar com o aumento da umidade e com as pancadas de chuva que liberam o calor do solo para o ar. Pelotas agora (14h) está fazendo 36,8 graus e a sensação térmica é de 48,8 graus (http://agromet.cpact.embrapa.br) |
. Ontem, Rio Pardo fez 39 graus. Visitava meus pais que moravam nesta cidade e temperaturas de pouco mais de 30 graus já eram muito desagradáveis. Imagino chegar próximo aos 40 graus com a evaporação do esquálido Rio Jacuí e Rio Pardo intensificando... Afinal, uma onda de calor num cenário de estiagem é muito mais impactante. Maiores informações e atualizações sobre esta onda de calor podem ser obtidas no site da Metsul: |
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