História e Historiografia do RS

sexta-feira, 19 de julho de 2019

SANTA CASA


O atendimento hospitalar à população carente teve início em Rio Grande no ano de 1806, quando o padre Francisco Ignácio da Silveira, criou uma sociedade voltada ao auxílio das famílias carentes com distribuição de esmolas e alimentos.
Em 1831, a Sociedade Beneficiencia foi criada para ajudar os enfermos com esmolas para os familiares. Rodrigo Fernandes Duarte, inspirado em modelo de Portugal, propõe a modificação de uma Sociedade de Beneficência para uma Irmandade do Espírito Santo e Caridade. Em 8 de março de 1835 foi estabelecida a Sociedade na rua do Comércio, atual Coronel Sampaio. Em 15 de março de 1835 é eleita a primeira mesa administrativa e um dos grandes apoiadores da iniciativa foi Francisco Xavier Ferreira que em seu jornal O Noticiador, defendeu a criação de uma instituição voltada a ajuda aos desfavorecidos. Em 1841, a Irmandade do Espírito Santo e Caridade passa a se chamar Santa Casa de Misericórdia.
A construção de um prédio de grandes dimensões foi um objetivo buscado nos anos seguintes e a pedra fundamental do novo hospital da Santa Casa foi colocada em 1850, junto a atual Praça Barão de São José do Norte.
O irlandês Michael Mulhall assim definiu o hospital da Santa Casa em 1871: “é o mais belo edifício que é suficientemente grande para uma cidade como Buenos Aires”. Neste ano foi inaugurado a parte leste do edifício. As obras mais importantes do Hospital se estenderam até 1932.
A fotografia datada de 1909 mostra a fachada principal do prédio com a água da Lagoa dos Patos próxima a sua entrada. Em relação ao presente, a fachada central teve considerável modificação. Em 1920, a cúpula principal foi retirada por risco de desabamento e as duas torres também foram removidas. O local era utilizado por pequenas embarcações para transportar doentes até o hospital. Na enchente de 1941, a água chegou a pontos centímetros de invadir a porta principal. Esta fotografia foi utilizada pelo Ateliê Fontana, como cartão-postal o qual que foi editado em 1910. Acervo: Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.




segunda-feira, 15 de julho de 2019

VIAGEM A LUA


Hoje, 16 de julho, há 50 anos, um voo espacial tripulado partia para uma viagem a Lua. No dia 20 de julho de 1969 às 20h17min os astronautas norte-americanos Neil Armstrong e Buzz Aldrin alunissaram o módulo lunar.  O primeiro humano a pisar no satélite foi Armstrong, no dia 21, seguido por Aldrin. O terceiro astronauta ficou pilotando o módulo de comando e serviço Columbia na órbita da Lua. A missão foi lançada por um foguete Saturno V do Centro Espacial John F. Kennedy na Flórida às 13h32min UTC de 16 de julho, tendo sido a quinta missão tripulada do Programa Apollo da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA). O Programa, em todas as suas etapas, teve um custo de US$ 20 bilhões, 20.000 companhias que desenvolveram/fabricaram componentes e peças, e 300.000 trabalhadores envolvidos.
Desde a antiguidade a Lua fascina os terráqueos. Uma viagem ficcional foi imaginada por Julio Verne em seu livro “Da Terra à Lua” de 1865. A concretização do desejo humano por viagens espaciais precisou esperar pelo desenvolvimento da astronáutica que propiciou conhecimentos científicos compatíveis com viagens espaciais até um corpo celeste localizado a 384 mil quilômetros de distância. O lançamento de foguetes foi um dos caminhos fundamentais para propiciar o envio de um módulo lunar e o alemão Von Braun é um dos referenciais basilares. A Guerra Fria entre Estados Unidos e União Soviética é o contexto político em que ocorreu a corrida espacial. A tecnologia no lançamento de foguetes foi sofisticando nas décadas de 1950 e 1960, inclusive  para observação de eclipse solar, como ocorreu em Rio Grande no ano de 1966 com o Projeto Eclipse (NASA).
Armstrong pisou na superfície lunar e falou as palavras: "É um pequeno passo para [um] homem, um passo gigante para a humanidade". Era cumprido o objetivo do presidente John F. Kennedy (em 1961) de que "antes de esta década acabar, aterrissar um homem na Lua e retorná-lo em segurança para a Terra". Foi realizada a coleta de rochas e areia lunar para estudos. O material concreto trazido para a Terra evidenciava palpavelmente que a ficção se tornara realidade.  
No dia 24 de julho, após oito dias no espaço, os astronautas pousaram com segurança no Oceano Pacífico. Para a realização do projeto foram desenvolvidas tecnologias que passaram a fazer parte do cotidiano: termômetros auriculares, comidas de bebê, lentes de óculos resistentes, gps, tecido para cobertura espacial, aspirador de pó portátil, aprimoramento de computadores, micro-ondas etc.

Insignia da Apollo 11. NASA. 

Foguete Saturno V sendo lançado em 16 de julho de 1969. NASA

Aldrin caminhando na Lua. NASA.

Marca de pegada de Aldrin no solo poeirento da Lua. NASA. 


domingo, 14 de julho de 2019

POE


No dia 7 de outubro completa 170 anos da morte de Edgar Allan Poe. O distante ano de 1849 não assinalou o fim de uma trajetória mas sim o início de um legado literário. A obra de Poe continua a ser publicada e debatida, constituindo num dos referenciais para o horror psicológico, a literatura fantástica e a literatura policial.
As circunstâncias da morte permanecem um mistério. Poe morreu com 40 anos e foi encontrado vagando delirantemente pelas ruas de Baltimore sendo levado para um hospital sem conseguir explicar sobre o seu estado de saúde. Sua vida se encerrou como sua obra: repleta de indagações e de profunda melancolia. As tragédias acompanharam sua trajetória de vida, inclusive no ano de 1847, sua esposa Virginia morrera de tuberculose depois de um longo sofrimento.
Seus últimos meses de vida foram muito torturantes. Em carta de 19 de julho de 1849), ele afirmou: "Durante mais de dez dias estive totalmente transtornado, fora de mim, ainda que não tenha bebido uma só gota [de álcool]; durante esse lapso, imaginei as calamidades mais atrozes. Foram somente alucinações, consequência de um ataque como jamais havia experimentado em minhas carnes, um ataque de mania-à-potu [delirium tremens]."
Charles Baudelaire, amigo de Poe, buscou divulgar a sua obra na França e publicou as Histórias Extraordinárias que continuam a ser reeditadas.
Envolto em mistério insondável a sua morte está em sintonia com sua obra gótica e fundada no romantismo sombrio.  

Daguerriótipo de Poe em 1848. 


sábado, 13 de julho de 2019

MÁGICO VENTO




        Gianfranco Manfredi criou a série de quadrinhos italiano Mágico Vento em 1997. A Sergio Bonelli Editore é a responsável pela publicação. No Brasil, entre 2002-2013 a Mythos Editora publicou este quadrinho de faroeste/sobrenaturalismo e desde 2017 tem publicado uma série de graphic novel em edição de luxo. Quatro volumes foram lançados com primor editorial. 
Apenas para situar o personagem, Mágico Vento é o nome indígena dado a Ned Ellis, um soldado americano que escapou milagrosamente da explosão de um trem. Muito ferido, foi encontrado por um velho xamã, que o levou para sua tribo, entendendo que aquilo era um sinal. Quando acordou, Ned não se recordava de mais nada, e passou então a conviver com os Sioux, sendo considerado um xamã, ou “homem da medicina”, pelo dom das visões que passou a ter graças a uma farpa de metal depositada em seu cérebro, na ocasião do acidente.
Recebeu o nome de “Mágico Vento” do velho xamã que o encontrou. Ned tem transes e sonhos, até de vidas de outras pessoas e de enigmas que só ele pode decifrar, que podem lhe revelar o futuro. E os índios consideram isso um dom.
Em busca de seu passado, conhece o jornalista Willy Richards, também conhecido como Poe, devido sua semelhança com o escritor Edgar Allan Poe, e ambos se unem para combater um poderoso homem chamado Howard Hogan, que exerce atividades ilícitas e mais tarde se descobre, está envolvido na explosão do trem onde Mágico Vento estava. A partir daí, os dois companheiros enfrentam uma árdua jornada, buscando tanto o passado de Ellis, quanto expor as patifarias de Hogan. Aos poucos, detalhes surpreendentes sobre a vida do protagonista vão surgindo, e uma sucessão de eventos atravessa o caminho da dupla.
O primeiro da coleção é de outubro de 2017 com o título “Forte Ghost”. Material de divulgação deste número é reproduzido a seguir.







sexta-feira, 12 de julho de 2019

PORTO VELHO EM 1909


Na fotografia, uma vista do Porto Velho do Rio Grande em 1909, na lente do Atelier Fontana. Neste período a cidade vivenciou um grande incremento populacional frente ao desenvolvimento comercial e industrial. Entre 1900 e 1918, a cidade passaria de 30 mil para 44 mil habitantes.
Em primeiro plano são identificados navios a vela próximos ao cais. O cais do Porto Velho acompanhou a silhueta do centro da cidade desde os primórdios do século 19. Foi um cartão de visitas retratado por Jean Debret em 1823, por Hermann Wendroth em 1852 ou em diversas fotografias tiradas a partir de 1865. Esta foi à primeira visão do Rio Grande do Sul para os viajantes estrangeiros, aos imigrantes em busca de uma nova vida ligada a terra e ao trabalho ou frente ao olhar dos escravos negros que eram desembarcados em seu cais, rumando para diferentes localidades gaúchas. Entre 1872-1876 o cais sofreu uma reforma e ampliação para comportar o movimento de cargas. Na década de 1920 foram construídos os armazéns junto ao Porto Velho. O centro urbano ligado as atuais ruas Riachuelo e Marechal Floriano dinamizaram-se em estreito vínculo com a existência deste universo portuário.
Com a construção do Porto Novo, a maioria do trafego marítimo se deslocou para a nova estrutura portuária inaugurada em 1915 e o Porto Velho se restringiu a receber embarcações com menor calado.
No conjunto arquitetônico junto a rua Riachuelo, no canto esquerdo, se destaca o prédio da Alfândega construído entre 1869 e 1874. Grande parte das fotografias de paisagem do centro da cidade foi obtida de sua torre principal junto a Lagoa dos Patos.
 No canto direito central está uma casa em tom claro que é a Câmara do Comércio (prédio demolido e em cuja área foi edificado o atual prédio desta Associação).
Na rua Riachuelo, o casario em estilo colonial, neoclássico e eclético está em seus melhores momentos, mas não por muito tempo. O comércio de exportação e importação, relevante desde a década de 1820, entrou em crise nas décadas de 1920-30-40 provocando a gradual decadência das antigas estruturas materiais sediadas na rua Riachuelo. Abandono, demolições, modificações nas fachadas e especulação imobiliária comprometeram parte considerável de um dos mais importantes espaços urbano-comerciais do Rio Grande do Sul. 

Porto Velho. Fontana. Acervo: Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. 


sexta-feira, 5 de julho de 2019

MARC FERREZ

Marc Ferrez em 1876. Instituto Moreira Salles. 


         Um dos mais importantes nomes da fotografia mundial é Marc Ferrez (1843-1923). Além de ser lembrado como o principal fotógrafo das paisagens e dos costumes do Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX e do início do século XX, Ferrez deixou registros de muitas localidades do Brasil, especialmente, quando integrou a Comissão Geológica do Império (na década de 1870). Foi o responsável por inovações tecnológicas: difundiu as primeiras chapas secas dos irmãos Lumière, foi o primeiro a utilizar o flash de magnésio para fotografar minas, elaborou as maiores chapas coloidais panorâmicas do mundo (40 cm por 120 cm), retratando paisagens brasileiras no ano de 1881.
O Instituto Moreira Salles adquiriu o seu acervo em 1998 com mais de 5.500 imagens, sendo quatro mil negativos originais de vidro. Com cerca de dois milhões de imagens, o Instituto Moreira Salles possui o mais importante conjunto de fotografias do século XIX no Brasil e a melhor compilação relativa à fotografia nacional das sete primeiras décadas do século XX. O seu centro cultural no Rio de Janeiro é o maior edifício voltado à preservação, restauração, guarda e divulgação de acervos de fotografia do Brasil.
Sergio Burgi, coordenador de fotografia do Instituto Moreira Salles, escreveu o texto abaixo referente a Marc Ferrez o qual foi reproduzido no site  http://brasilianafotografica.bn.br/?tag=fotografia-colorida

“Mais conhecido por suas imagens icônicas da cidade do Rio de Janeiro e de seu exuberante entorno, Marc Ferrez foi também o primeiro fotógrafo a percorrer extensivamente o território brasileiro, primeiramente como fotógrafo da Comissão Geológica do Império do Brasil (1875-1878), e posteriormente, como fotógrafo da construção e modernização das principais ferrovias, registrando localidades e paisagens em diversos estados e regiões do país. Permanentemente associado ao campo das artes, da engenharia, da técnica e da ciência e em constante interação com os principais nomes de seu tempo nestas áreas, Marc Ferrez documentou grandes projetos de engenharia, de arquitetura e de urbanismo no Império e na República. Estes diversos trabalhos comissionados realizados ao longo de sua carreira o colocaram em associação direta com as principais inovações tecnológicas e científicas de seu tempo, tendo por conseguinte buscado também expandir as fronteiras de sua própria produção de imagem em fotografia, através, por exemplo, do desenvolvimento de câmeras especiais e do estudo e domínio de novos processos fotográficos.
A partir da sociedade formada com seus filhos, em 1907, Marc Ferrez investiu na expansão de suas atividades nas áreas de comercialização de equipamentos e produtos fotográficos e cinematográficos, na produção e comercialização de impressões fotomecânicas, na distribuição de novos produtos para o mercado amador, como os autocromos e estereoscopias, e, especialmente, na distribuição e exibição de filmes cinematográficos, sendo estes os principais campos que viriam a consolidar, a partir do início do século XX, a era da comunicação visual de massa baseada na circulação intensiva da imagem fotográfica e cinematográfica, profissional e amadora. Este processo foi somente possível pelos avanços tecnológicos originados na interseção da ciência com a técnica e pela intensa atividade de comercialização de processos e produtos, que no Brasil teve em Marc Ferrez seu principal ator e agente. A carreira fotográfica de Marc Ferrez percorre, assim, mais de cinco décadas de profundas transformações no campo da imagem, e, nesse sentido, sua trajetória e seu legado constituem, sem dúvida, uma plataforma única para a compreensão do país e de sua representação ao longo do século XIX e primeiras décadas do século XX”.
Marc Ferrez, araucárias no Paraná em 1884. Instituto Moreira Salles. 
 
Carimbo de Marc Ferrez, Rio de Janeiro, 1875. Instituto Moreira Salles. 

Marc Ferrez. Panorâmica do Rio de Janeiro. 1885. Instituto Moreira Salles. 
Marc Ferrez. Enseada do Botafogo a partir do Corcovado. 1885. Instituto Moreira Salles. 


FREDRICKS

Anthony's Photographic Bulletin, Volume XXV, 1894" published by E. & H.T. Anthony & Co.

       
             Há cento e setenta anos, um fotógrafo norte-americano prestou seus serviços profissionais em Rio Grande. No final da década de 1850, era o proprietário do maior estabelecimento fotográfico dos Estados Unidos. Esteve, com interrupções, por cerca de três meses em Rio Grande, com estúdio na rua da Boa Vista (atual Riachuelo). Desconheço registros desta passagem pela cidade e a sobrevivência de algum dos daguerriótipos que ele aqui realizou. Dada a relevância deste fotógrafo, é reproduzido a seguir o texto da “enciclopédia itaucultural” referente ao tema:
       “Charles De Forest Fredricks (Estados Unidos, 1823 - New Jersey, Estados Unidos, 1894). Fotógrafo. Aprende, em 1843, em Nova York, a daguerreotipia com Jeremiah Gurney (1812-1895), um dos profissionais americanos mais populares dos primeiros anos da fotografia. No mesmo ano, vai para a Venezuela encontrar um irmão. Leva seu daguerreótipo e inicia as atividades profissionais. Retorna aos Estados Unidos para comprar mais material, e, entre 1844 e 1853, inicia viagens para a América do Sul, com breves retornos aos Estados Unidos. Em 1844, está no norte do Brasil. Em 1846, tem um ateliê em Belém, lugar em que exerce o ofício de ourives. Permanece uma temporada em São Luís. Em 1847, está em Recife. Em 1848, em Salvador, estabelece sociedade com Alexander B. Weeks. Passa a assinar Carlos D. Fredricks. Nesse ano, vai ao Rio Grande do Sul e a Buenos Aires, junto de outros sócios, o francês Georges Penabert (18?-19?) e Masoni.Visita também o Uruguai. Em 1850 volta para o Recife com o irmão. No ano seguinte, associa-se novamente a Weeks. Ainda em 1851, vindo dos Estados Unidos, está de volta ao Recife, operando o daguerreótipo e o eletrotipo. Em 1852, sozinho, retorna a Buenos Aires. Em 1853, vai para Paris, onde aprende o processo de colódio úmido, que substitui o daguerreótipo. De volta aos Estados Unidos, firma, entre 1855 e 1856, sociedade com Jeremiah Gurney, seu antigo professor, a quem ensina o novo processo. Em 1856, abre em Nova York seu próprio negócio, o Fredricks Temple of Art, que se torna o maior estúdio fotográfico dos Estados Unidos. Não  retorna mais à América Latina.
          Charles D. Fredricks é um dos pioneiros da fotografia no Brasil dos quais se conhecem imagens com autoria identificada. Ingressando aos 20 anos na daguerreotipia (primeiro processo fotográfico comercialmente bem-sucedido), investe em uma trajetória comum para profissionais em começo de carreira, tornando-se fotógrafo itinerante. Com as viagens, busca, em primeiro lugar, "imagens exóticas" de lugares distantes para um catálogo de vendas, grande atração para clientes do século XIX. Em segundo lugar, busca a clientela de lugares não ocupados pela concorrência de outros daguerreotipistas para sobrevivência e acumulação de capital. Esse é o caso de Nova York, cidade onde Fredricks inicialmente trabalha, e que, nos anos 1840, torna-se um dos maiores polos consumidores da daguerreotipia no mundo.
         Embora  tenha sobrado pouco da produção brasileira de Friedricks, sabe-se que percorre o Brasil de norte a sul, via litoral, produzindo retratos e vistas. Aqueles que restam, em coleções brasileiras ou norte-americanas, permitem entender por que Fredricks se torna, após o retorno definitivo aos Estados Unidos, o retratista mais famoso do país. Dedica grande esmero a suas imagens, empenhando-se em manter a qualidade dos primeiros daguerreótipos, somada a uma rica ornamentação, fruto de sua atuação também em ourivesaria” (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa21621/charles-de-forest-fredricks).

Daguerriótipo: VISTA do Recife Tirada do Farol (Recife, PE). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019

Dagueriótipo: PONTE da Boa Vista e o Início da Rua da Imperatriz (Recife, PE). In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019.